
Os límpidos olhos cinzentos contemplam o momento. Empertigado em seu traje de gala, o corpo ereto, as costas firmes, o queixo decisivo. Seu nome é chamado junto com seus companheiros. Passo a passo, eles entram no local da cerimônia e seus movimentos são registrados graças à sua maior invenção, seu trabalho, suas pesquisas. Um daqueles homens era o homem mais velho a receber o prêmio Nobel até então, e o prêmio recebido – apesar da injustiça cometida no dia – é mais do que merecido, pois sem a referida pesquisa, o mundo como você conhece não existiria.
O idoso que entrou contava com 97 anos de idade ,a época e é um revolucionário, mas um revolucionário de verdade, não algum adolescente com camisa imunda e cheiro de 5 dias sem banho. O homem é John Goodenough, e sua pesquisa é boa o suficiente para dizermos que ele mudou o mundo. Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: John Goodenough”

Saiu os laureados do Nobel. O de Química (que e o que realmente interessa, pois os outros são coadjuvantes) acabou indo para 3 cientistas. O trabalho visava estudar melhor as enzimas e, para isso, usaram ela: a Evolução, mais do que comprovada na Natureza, em tubo de ensaio e em nível molecular. Com os poderes investidos da Evolução, os pesquisadores conseguiram produzir uma proteína com o auxílio de seguidas mutações de uma enzima, resultando numa proteína 256 vezes melhor e mais eficiente que a original. Chupa, Biologia! Químicos fazem melhor!
Um grupo de cientistas ficou muito feliz esta semana. Levaram algumas coroas suecas para casa, suas esposas acharam o máximo e tudo acabou em festa. E não, não é roteiro de algumas revistas suecas. É o resultado de outro tipo de publicação. Saiu o prêmio Nobel de Química 2016, que contemplou o trabalho de três pesquisadores com um módico prêmio de 8 milhões de Ann-Margrets.
Agora, sim! Passadas as eleições, onde o Brasil esperou que a população cumprisse com o seu dever elegendo mais uma gama de sacripantas, o Universo repousou em harmonia. Mas as hordas infernais do Império do mal faz soar os clarins. As hostes de Morgoth, o Sinistro Inimigo do Mundo, do alto do seu trono, com mitra na cabeça e um cetro nas mãos, ordena que os stormtroopers avancem. O levante dos lords Sith vai de encontro ao reconhecimento ao trabalho de um cientista, onde o Jedi Robert Edwards concebeu a técnica de fertilização in vitro em 1978, cuja técnica recebeu o apelido de Bebê de Proveta.
Por Adilson de Oliveira