Papai Noel leva seus ajudantes e dá uma de Robin Hood

Olha, eu sei que a economia anda difícil. Sei que a inflação tá castigando todo mundo, que o custo de vida disparou, que até o Papai Noel deve estar sentindo o baque da crise global depois de ter visto o preço do quilo de café; mas daí a ver o bom velhinho trocando a entrega de presentes por assalto à mão armada tem uma distância considerável, certo? Pois, é, aparentemente ninguém avisou isso para um sujeito em Surrey, Colúmbia Britânica, que decidiu que 2024 seria o ano de reescrever a mitologia natalina. E não de uma forma fofa, daquelas que rende filme da Netflix. Não. Estamos falando de uma versão digna de um especial de Natal dirigido por Quentin Tarantino depois de uma maratona de filmes de faroeste spaghetti.

Saindo com um monte de chifrudo para meter o logo no comércio, esta é a sua SEXTA INSANA! Continuar lendo “Papai Noel leva seus ajudantes e dá uma de Robin Hood”

Quando um OVNI tocou Jingle Bells

O mundo está tenso. A ameaça nuclear paira como uma nuvem espessa e terrível. O medo é uma constante, a tensão é de cortar de faca. Em meio a esse clima de aterrorizante, um engenheiro da NASA está monitorando a missão mais delicada já realizada pela humanidade, quando de repente um dos astronautas avisa pelo rádio que avistou um objeto não identificado em órbita polar. Seu coração acelera. A Guerra Fria está no auge. Os russos poderiam estar fazendo qualquer coisa lá em cima. O engenheiro prende a respiração, esperando mais detalhes, e então… começa a soar “Jingle Bells” numa gaita.

Parabéns, esta foi a Pegadinha do Espaço. Continuar lendo “Quando um OVNI tocou Jingle Bells”

Veado gigante pica a mula e um monte de homem corre atrás

Sabe aquela sensação de que você precisa urgentemente dar um tempo da rotina, largar tudo e fugir para a praia? Pois é, meu amigo, não é só você. Até os veadinhos e veadões* estão nessa vibe, então, você está bem acompanhado. Um bom exemplo é Buddy, uma rena de North Wales. No sábado, 29 de novembro (sim, tem duas semanas. Não enche o saco), durante um evento festivo perfeitamente comportado em Formby, Merseyside, Buddy simplesmente decidiu que chega de pose para fotos com crianças, chega de usar guizos no pescoço como se fosse decoração ambulante. Era hora de conhecer o mundo, ir ver o mar. Continuar lendo “Veado gigante pica a mula e um monte de homem corre atrás”

Papai Noel voando de drone pelo céu

Eu particularmente detesto fogos de artifício. Sempre detestei. Sim, o barulho, exatamente por isso. O show de luzes pode até ser maneiro, mas o barulho… Muitos lugares estão proibindo fogos de artifício, ainda mais por causa dos animais silvestres e de estimação. Não que eu tenha qualquer esperança disso acontecer no Brasil, e mesmo que aconteça… bem, tráfico de drogas e corrupção também são proibidos. Por isso adoro os shows de luzes feitos por drones. Continuar lendo “Papai Noel voando de drone pelo céu”

Uma boa lembrança

Era uma vez um velhinho. Ele saía na noite de Natal presenteando as pessoas. Não o tipo de presente que você acha que era, seja lá qual for o que você esteja pensando. Ele ia de casa em casa para cumprimentar os vizinhos. Seu nome era João, bom português, uma alma pura como todas as obras puras podem ser. Eu me lembro dele. Grossas sobrancelhas, um bigode branco, cabelo cortado à escovinha, uma barriga protuberante.

Esse era o Vovô João, como eu e meus irmãos chamávamos quando éramos crianças. Continuar lendo “Uma boa lembrança”

Artigos da Semana 136

Curtindo o natalzão? Enchendo o focinho de comida e o rabo de peru, certo? Sim, é uma piada digna de tiozão, mas o que espera que eu fale? Feliz Natal? Falei ontem. Bem, você deve estar de ressaca e no máximo quer saber o que foi publicado durante a semana. Taí:

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Feliz Natal, é lógico!

É véspera de natal, claro. Você sabe disso. Também sabe que há 16 anos eu posto uma mensagem. É uma tradição. Adoro tradições. Elas não precisam ter um motivo; o motivo a gente arruma. É uma boa vida, é uma boa época para se estar vivo, é uma boa época para se comemorar.

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Uma cartinha

Eu estou sentado na minha poltrona favorita. É dia 24 de dezembro e era para eu estar trabalhando, mas não estou. Estou definitivamente aposentado. O tempo chegou, tristemente chegou. Eu gostaria de estar trabalhando agora, mas não. Ninguém precisa mais de um velho que já está muito velho para o mundo de hoje. Velho e inútil. Ninguém precisa mais de mim.

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Uma última luz

Hoje é ante-véspera de Natal. Isso me traz memórias. Memórias de coisas que não acontecerão de novo. Memórias que tiveram seu momento único. Aliás, cada dia é um evento único, algo a ser recordado. Algumas coisas ruins, algumas coisas boas. A recordação é inerente a nós. Animais também tem memórias, mas só seres humanos tem completo entendimento do que o que foi recordado significa.

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Krampus, o ajudante safadinho do Papai Noel

Há algum tempo eu coloquei um artigo sobre Krampus, o ajudante do Papai Noel. Ele demonstra como as pessoas antigamente lidavam muito bem com a dualidade. Se tinha algo bom, tinha que haver algo ruim, e o “ruim” que eu estou me referindo são crianças. Crianças ruins? Sim, elas existem, e enquanto Noelzão presenteava as criancincinhas boazinhas, Krampus vinha atrás das criOnça malévolas para puni-las. Faz sentido, não?

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