A corrida contra uma pandemia que não existiu que deflagrou uma pandemia de verdade

A noite estava fria e sombria no longínquo mês de fevereiro de 1976. O Exército dos EUA tinha um enorme problema, algo digno de um filme apocalíptico. O soldado David Lewis, apenas de dezenove anos, partiu em uma caminhada de 80 km com sua unidade de Fort Dix, mas não retornou. Naquele dia gelado, o desafortunado soldado Lewis caiu, desmaiou e morreu; ninguém seria minimamente capaz de imaginar que sua morte seria apenas o início de uma saga de terror e mistério. Continuar lendo “A corrida contra uma pandemia que não existiu que deflagrou uma pandemia de verdade”

H1N1 muda o comportamento das pessoas pelo mundo afora

A nova onda é a famigerada gripe suína, onde o malfadado H1N1 trará morte e destruição, fazendo-nos cair na barbárie, matando-nos mutuamente, deflagrando guerras e propiciando miséria e fome. Infelizmente, a humanidade já tava assim antes e o vírus deve ter pensando “Holy crap! Cheguei tarde!”. Não obstante, o comportamento das pessoas mudou com isso, e há uma onda de higienização, que tende mais para palhaçada, já que o ser humano tem um gene especializado em burrice, expressado quando qualquer evento fora do comum acontece, ainda mais quando tais pessoas possuem grau de inteligência equivalente ao de uma ameba retardada (cerca de 90% da população).

A “mania de limpeza” (que não passa de mania, mesmo) chega até mesmo nos mais profundos meandros da psique humana, a ponto de refletir no lado mais obscuro da mente, principalmente nas partes responsáveis pelo sentimento religioso. Por causa do vírus stephenkingiano que está prestes a dizimar a humanidade (será o arrebatamento chegando?), as autoridades da cidade de Nápoles decidiram impedir seus devotos de ficarem beijando um relicário que, supostamente, de San Gennaro. Continuar lendo “H1N1 muda o comportamento das pessoas pelo mundo afora”

Pacientes brasileiros serão diagnosticados para se ter certeza se estão com gripe suína

Os primeiros casos de pacientes brasileiros possivelmente infectados pelo influenza A (H1N1), que causa a gripe suína, deverão começar a ser diagnosticados no início da semana que vem em território nacional, de acordo com docentes da Universidade de São Paulo (USP) reunidos em evento no Instituto da Criança da USP, na manhã desta quarta-feira (6/5), na capital paulista.

Isso porque os laboratórios e órgãos de saúde pública no Brasil estão prestes a receber, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), os kits de biologia molecular para o diagnóstico de pessoas infectadas pelo vírus no país. Continuar lendo “Pacientes brasileiros serão diagnosticados para se ter certeza se estão com gripe suína”