Os sinais geológicos de extinções em massa são muito distintos: a foto ao lado mostra a marcação geológica que ilustra o período onde ocorreu a famosa extinção Cretáceo-Terciária, também chamada Extinção KT, onde a letra “K” é a inicial da palavra alemã “Kreide” que significa “giz”, e descreve a camada sedimentária de calcário proveniente daquela época, enquanto que a letra “T” representa “terciário”, o período geológico seguinte.
A Extinção K-T ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos e aniquilou cerca de 70% das espécies na Terra, incluindo nossos amigos dinossauros. Esta foi a última extinção em massa, e seus efeitos sobre a vida da Terra é muito clara e dramática. Mamíferos têm evoluído e se propagado (“irradiado” é o termo usado em biologia evolutiva), ocupando muitos dos nichos ecológicos que outrora pertenceram aos dinos. Os dinossauros que restaram evoluíram até se tornarem nossas aves (O que não faltam são artigos sobre isso aqui), enquanto um grupo mamíferos – mais especificamente os primatas – evoluíram e desenvolveram inteligência, a qual foi responsável pela criação de telefones celulares, computadores e o Ceticismo.net. As marcas da Extinção KT são, portanto, encontradas em toda parte: em fósseis, em registros geológicos e de vida existente (não só animais, como vegetais também). Continuar lendo “Extinções em massa vs Genética”
