Ciência comprova indica: corpo cheio de microplásticos é um saco!

A gente já sabia que o plástico estava em todo lugar. No oceano, no ar, no sal de cozinha, no peixe que comemos, no pulmão, no sangue, no fígado, no cérebro… e agora, como se não bastasse, ele resolveu invadir os bastidores mais íntimos da existência humana: lá, onde tudo começa e tudo se resolve.

Sim, pois, é. Os safadinhos microplásticos estão agora oficialmente na terra prometida da fertilidade: esperma e ovários. Agora, o termo “saco plástico” ganha outras conotações. Continuar lendo “Ciência comprova indica: corpo cheio de microplásticos é um saco!”

Quando um fazendeiro Norueguês tropeçou na Netflix da Era Viking

Imagine a cena: é agosto de 1904, você é um fazendeiro norueguês cavoucando o próprio quintal porque… sei lá. Parece que isso é comum por lá. Cartas para a Redação. Bem, o cara lá fuçando o quintal bate a enxada em algo que claramente não era raiz teimosa, nem pedra, nem papel ou tesoura. Era madeira! Madeira muito, muito antiga. Knut Rom, nosso protagonista involuntário desta história, provavelmente teve o mesmo sentimento de quem encontra uma pasta perdida no computador e descobre que ela contém todos os memes raros dos últimos dez anos. Só que, no caso dele, a pasta continha mil anos de história viking condensados em 22 metros de carvalho esculpido que faria qualquer cenógrafo de Game of Thrones ter um ataque de inveja.

Rom havia acabado de descobrir o navio de Oseberg. Continuar lendo “Quando um fazendeiro Norueguês tropeçou na Netflix da Era Viking”

Artigos da Semana 261

O arranca-rabo do Oriente Médio voltou à sua normalidade (gente se matando, mas não com bombas que atingem subsolos), então, é notícia passada e sem graça.Eu nem mesmo sei o que comentar mais. Vamos logo pro que foi postado durante a semana.

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A Batalha das Batatas

Se a guerra é o lugar da tragédia, às vezes ela também é o palco de comédia involuntária. Ou melhor: improvisada, desesperada e, por que não, nutritiva. O episódio que vamos narrar aqui tem tudo o que um bom roteiro de Hollywood evitaria por parecer inverossímil demais; mas aconteceu. Na madrugada de 5 de abril de 1943, nas águas inquietas das Ilhas Salomão, um contratorpedeiro americano encontrou um submarino japonês e, sem saber o que fazer, fez o impensável: atacou com o que tinha à mão, e este foi o dia em que o USS O’Bannon derrotou um submarino japonês com… tubérculos. Continuar lendo “A Batalha das Batatas”

Como borrões falsos, chá e cara de pau enganaram a elite do mundo da arte

E hoje falaremos sobre o maravilhoso mundo do mercado da arte, aquele grande teatro onde senhores de paletó e lencinho no bolso no bolso fingem entender o significado de um retângulo vermelho pintado sobre um fundo um pouco menos vermelho, enquanto sussurram “genial” com lágrimas nos olhos e dólares nas mãos. Pois bem, prepare seu lencinho de linho egípcio: porque alguém pintou um monte de rabiscos falsos, assinou como se fosse Pollock ou Rothko, vendeu por milhões e enganou gente demais que deveria saber mais. Continuar lendo “Como borrões falsos, chá e cara de pau enganaram a elite do mundo da arte”

O que Alexandre, o Grande, tinha no prato?

Todo mundo conhece Alexandre, o Grande, o conquistador que não perdeu uma única batalha e expandiu seu império até os confins da Ásia. Mas… você já parou pra pensar no que esse sujeito comia? Qual era o gosto de um banquete real no século IV antes de Cristo? Pode apostar que vai muito além de pão e vinho. Continuar lendo “O que Alexandre, o Grande, tinha no prato?”

Novas Guerras, Antigas Armas

Imaginem a seguinte cena: soldados com equipamentos militares de última geração, rádios criptografados, visores noturnos, botas de campanha resistentes ao frio… empunhando paus com pregos e escudos improvisados como se estivessem num revival de Game of Thrones. Parece roteiro de série, mas é a realidade nunca é bem roteirizada, ainda mais em recantos esquecidos por todos os deuses, como as terras ao longo das gélidas e contestadas fronteiras entre China e Índia, com duas potências nucleares, com arsenais capazes de apagar cidades do mapa, envolvidas em confrontos corpo-a-corpo que mais lembram brigas de pátio de escola, com a diferença que o pátio fica a 4 mil metros de altitude, e as pedras são maiores do que a cabeça de um infeliz. Continuar lendo “Novas Guerras, Antigas Armas”

Físicos finalmente fazem algo de útil e criam um violino em nanoescala

Você já deve ter ouvido a expressão “toca o menor violino do mundo pra isso”, geralmente acompanhada daquele gesto debochado com os dedos como se alguém estivesse tocando um instrumento microscópico em resposta a uma reclamação dramática demais. Pois bem. A ciência britânica levou isso ao pé da letra, e ao nível nanométrico. Literalmente.

Enquanto químicos (com eles a oração e a paz) salvam o mundo que eles ajudaram a construir (e outros fizeram umas cagadas), um grupo de físicos, que quando não estão fazendo contras criam umas coisas esquisitas, construiu o que eles acreditam ser o menor violino do mundo. Deve servir para algo, como oferecer para os chorões de rede social. Continuar lendo “Físicos finalmente fazem algo de útil e criam um violino em nanoescala”

Artigos da Semana 259

Enquanto está havendo (mais um) arranca-rabo pelo Oriente Médio, com as mesmas figurinhas carimbadas de sempre, devemos lembrar que se faz guerra por qualquer, desde comida, silos nucleares e até uma… barba. Foi um dos artigos desta semana, além de termos pólens, timelapse, macaco ladrão, rio sacaneando a atmosfera e até, OH-NO!!, políticos corruptos. mas como assim?

Vou fazer mais pipoca!

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Níltsá: as fabulosas forças que revivem o deserto

Níltsą́. Assim os Diné — o povo navajo — nomeiam a chuva. Mas para eles, não é apenas um fenômeno. É um espírito que caminha sobre a terra. Uma visita sagrada. Uma presença viva. A força imparável da Natureza, a força que alimenta o chão com a preciosa água, a força que permite que a vida floresça. A força que envolve todos nós. Continuar lendo “Níltsá: as fabulosas forças que revivem o deserto”