Os Horrores da Ilha da Morte

O sol se levanta e lança a sua causticante luz dourada por sobre a ilha. Seria mais um dia lindo e brilhante em qualquer ilha, mas não aquela. Ali não é um lugar comum, pois, há segredos escondidos em cada canto, embaixo de cada pedra, em cada reentrância, onde o mal parece espreitar, sussurrando coisas horrendas e inaudíveis, em que você apenas sente um horror crescente sem saber o motivo, embora o inconsciente berre aos seus ouvidos que o seu lugar não é ali. O ar é pesado, a respiração é cada vez mais difícil e se você tivesse permissão de estar ali, não faria uso dessa permissão por muito tempo, pois, com certeza, sairia dali correndo, com o bom senso comandando suas ações, mesmo que a parte consciente indague o porquê desta sensação.

Existem lugares sinistros, tão sinistros que fariam Stephen King ter pesadelos. Alguns lugares, há muito abandonados, parecem transpirar o mal em cada canto. Um desses lugares é uma ilha isolada na Lagoa de Veneza: a Ilha Poveglia. Continuar lendo “Os Horrores da Ilha da Morte”

Artigos da Semana 231

Entre cidades, ouro, políticos agindo feito políticos e gado de políticos agindo feito gado de políticos, a semana foi bem diversa. Soubemos do lugar mais ao Sul onde foi encontrado âmbar de árvores, que Júpiter não tem chão e, por fim, o legado do grande Carl Sagan.

Semaninha interessante essa.

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O legado científico de Carl Sagan se estende muito além de “Cosmos”

Em 9 de novembro de 2024, o mundo marcará o 90º aniversário de Carl Sagan – mas infelizmente sem Sagan, que morreu em 1996 aos 62 anos.

A maioria das pessoas se lembra dele como o co-criador e apresentador da série de televisão “Cosmos” de 1980, assistida no mundo todo por centenas de milhões de pessoas. Outros leram “Contato”, seu romance de ficção científica best-seller, ou “Os Dragões do Éden”, seu livro de não ficção vencedor do Prêmio Pulitzer. Milhões de outros o viram popularizar a Astronomia no “The Tonight Show”. Continuar lendo “O legado científico de Carl Sagan se estende muito além de “Cosmos””

O planeta que te deixa sem chão

Eu gosto de alguns conceitos são totalmente estranhos para nós. Por exemplo, você fica em pé aqui na Terra, anda de um lado para o outro, pega carro, ônibus e metrô. Legal, né? Você jamais poderia fazer isso em Júpiter, pois o Planetão Gigantão não tem chão. Não, nenhuma superfície. Não há nada para andar e nenhum lugar para pousar uma nave espacial.

Mas como pode ser isso? Se Júpiter não tem superfície, o que ele tem? Como pode se manter unido? Pode parecer absurdo, mas é isso mesmo. É um dos conceitos que mais vai de encontro ao nosso senso comum: Júpiter é um mundo sem superfície, o que é realmente difícil de entender. Continuar lendo “O planeta que te deixa sem chão”

Cadê o ouro?

Eu fiquei pensando outro deia sobre o ouro. Todo mundo gosta de ouro, e isso não é de agora. O ouro tem sido valorizado pelos humanos desde os tempos pré-históricos. Evidências arqueológicas sugerem que os humanos estavam minerando ouro já em 4000 A.E.C., com alguns dos primeiros artefatos de ouro conhecidos datando da antiga Mesopotâmia. Somando tudo o que foi minerado até hoje, o montante de ouro estaria na casa das 244.000 toneladas métricas, aproximadamente. Com esse montante, poderíamos construir um cubo 23,21 metros de aresta, o que seria quase um prédio de 8 andares.

A grande pergunta que fica: onde está este ouro todo?

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Cidades, humanidade e “trapaça”

Em 2015, o Wait But Why veio com uma informação surpreendente (mas não menos acertada): toda a população do planeta caberia na cidade de Nova York. É um artigo fascinante. Ele conclui que se tirássemos todo o espaço vazio no interior atômico, todos os átomos da população do planeta caberiam num M&M, que teria massa igual a 450 milhões de toneladas.

Mas aí eu fiquei penando. Caberiam no Rio de Janeiro? Vamos fazer as contas.

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Artigos da Semana 230

Esta semana, o pessoal andou entrando em surto por causa de Trumpo I assumindo a presidência dos EUA mais uma vez. Isso desencadeou um levante de idiotas de todo tipo, o que está rendendo cenas hilárias. Mas calma! Nem só disso tem o resumão da semana. Falamos também sobre Lon Boi, o patinho amigo de uma Universidade.

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Universidade de gente rica dá giz-de-cera pros floquinhos traumatizados com efeitos da democracia

Universidades são locais para desenvolvimento intelectual, formar acadêmicos e realizar pesquisas, mas só se você não é jovem nem é aluno dessas universidades frescurentas e criminosas que permitem que alunos judeus sejam ameaçados. Como o mundo não gira, ele capota, Trumpo volta ao Poder tendo sido eleito presidente dos EUA, o que era previsível já que na eleição anterior ele perdeu por um empate técnico por uma vacina de distância.

Os jovens, defensores da democracia, estão surtando com isso, porque é inadmissível um candidato ser eleito pela vontade do povo, cuja vontade não é a deles. O resultado? O stress tá tão grande que as universidades estão correndo em auxílio aos universitários (não era pra ser o contrário), oferecendo bichos de pelúcia, legos, e até giz de cera e livrinhos pra colorir. SÉRIO!

Adultizando crianças e infantilizando adultos, esta é a sua SEXTA INSANA! Continuar lendo “Universidade de gente rica dá giz-de-cera pros floquinhos traumatizados com efeitos da democracia”

El Hierro: O Encanto Secreto das Canárias

O arquipélago das Canárias está localizado no Oceano Atlântico, sendo uma comunidade autônoma da Espanha. Historicamente, o arquipélago forma um ponto de referência para navegadores e comerciantes, sendo conhecidas como as “Ilhas Afortunadas” na Antiguidade. Composta por sete ilhas principais: Tenerife, Gran Canaria, Lanzarote, Fuerteventura, La Palma, La Gomera e El Hierro, estea última ilha é a menor e mais desconhecida das ilhas Canárias; é um verdadeiro refúgio de encantos naturais e mistérios históricos. Continuar lendo “El Hierro: O Encanto Secreto das Canárias”

A história do mascote mais amado de uma universidade: Long Boi

Eu acho que todo ambiente deveria ter um mascote vivo. Algo para nos alegrar, inspirar e nos divertir. Ok, talvez inspirar seja alguma forçada de barra, mas a manterei mesmo assim e que o Diabo entorte os calcanhares de quem achar que estou errado. Na universidade em que eu estudei não havia um mascote, mas isso porque eu não estudei na Universidade de York (a da Inglaterra, não a “Nova”). Lá, sim, eles tinham um mascote em carne e osso que perambulava pelo Campus. Seu nome era Long Boi, o pato. Continuar lendo “A história do mascote mais amado de uma universidade: Long Boi”