Visitem o Coronga Park

Turismo é muito legal (não é. A gente tem que sair de casa, e nunca é uma boa ideia sair de casa). As pessoas escolhem muitos lugares interessantes e exóticos (exótico significa que o lugar é esquisito pra caralho, mas ninguém quer admitir porque fica feio). O problema é que alguns países são extremamente esquisitos a ponto de fazerem parque temático do… COVID-19, o Coronavírus, ou Corona Vìrus ou Coronga, mesmo. Continuar lendo “Visitem o Coronga Park”

IA vai tirar o emprego de pedagogos (promete?)

O sociólogo italiano Domenico De Masi escreveu um livro chamado “O Ócio Criativo”. Em linhas gerais, a vida seria dividida em três elementos: trabalho, estudo e jogo. Ao se equilibrar estes três, se tem um ócio criativo e o trabalho da pessoa é mais produtivo. Claro, o livro é daqueles cheios de lugares-comuns e que não levam a nada mais que a frase que eu descrevi. O problema é que parece que leram esta baboseira por alto, não entenderam e acharam que a ociosidade deixa a pessoa criativa. Ainda mais em geradores de texto via IA como é o caso do Chato do GePeTo.

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Meganhas de Shiva são melhores que meganha 2 pastel e 1 chopps

O policial adentra ao recinto. Tira o quepe, enxuga o suor que poreja na sua fronte, seu óculos escuros foi cuidadosamente colocado no bolso da camisa. Silêncio. Em volta, todos os presentes não emitem som. Anos de experiência e altas habilidades de percepção estão à prova mais uma vez. O policial passa seus dedos de pele azeitonada pelos grossos fios do seu volumoso bigode, ostentado com orgulho. Os olhos de águia do policial perscrutam o ambiente. Lentamente ele se abaixa e seu uniforme cáqui perfeitamente passado e vincado cede às dobras quando o policial fica de cócoras olhando para alguma pista no chão. Hummmmm. O policial se ergue, olha para uma das pessoas e faz sinal com o dedo para que ela se aproxime. Ela se aproxima e o interrogatório começa. Continuar lendo “Meganhas de Shiva são melhores que meganha 2 pastel e 1 chopps”

Alquimia do Espírito de Porco causa surto na Pior Coreia

O plúmbeo e gélido céu enegrece e a temperatura cai no reino de Joseon. No palácio azul, o crepitar do fogo brilha rubro nos olhos do governante. Sentado em suas imensas almofadas, ele cofia seus longos e finos bigodes. Ele prepara para o que irá fazer. Aos fins do segundo dia do mês que ocidentais… pfff, ocidentais… chamam de dezembro, ele chama seus generais e entrega a ordem. A ordem será cumprida. Ela definirá o reino, enquanto a kisaeng Cho Loo Mee leva a mão à boca. Ela está horrorizada e precisa avisar o que está acontecendo.

O rei instilará horror e o conselho de ministros nada poderá fazer. O Absolutismo chegou a Joseon, os soldados imperiais saem às ruas à meia-noite em ponto, com o ar gélido congelando suas respirações.

<entra a vinheta colorida com umas pétalas voando e o logo da Studio Dragon>

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Quando 40 contra um resultou num massacre

O simples homem olha para os seus oponentes. Eles eram maioria. Selvagens, belicosos, violentos, com sede de sangue e malevolência nos olhos. Os assaltantes estavam em número de 40 e se preparavam para o massacre, eles não deram conta, pois, eles não tinham como prever o futuro. O homem ergueu seus olhos castanhos e sabia o que viria. Seria uma catástrofe, um morticínio, uma violência exacerbada, com sangue espirrando por todos os cantos. O ambiente claustrofóbico do trem vaticinava o que haveria dali a instantes e a contagem 40 para um era um crime perante os olhos de pessoas que são contra injustiças. 40 bandidos estavam prontos para avançar. A chacina teria início, e o certo a ser afirmado é que seria aquela luta seria injusta. Eles deviam ter chamado mais 40.

O homem à frente deles era um gurkha. Continuar lendo “Quando 40 contra um resultou num massacre”

O sistema de revisão por pares já não funciona para garantir o rigor acadêmico

A revisão por pares é uma característica central do trabalho acadêmico. É o processo pelo qual a pesquisa acaba sendo publicada em um periódico acadêmico: especialistas independentes examinam o trabalho de outro pesquisador para recomendar se ele deve ser aceito por uma editora e se e como deve ser melhorado.

A revisão por pares é frequentemente assumida como garantia de qualidade, mas nem sempre funciona bem na prática. Cada acadêmico tem suas próprias histórias de horror de revisão por pares, variando de atrasos de anos a múltiplas rodadas tediosas de revisões. O ciclo continua até que o artigo seja aceito em algum lugar ou até que o autor desista. Continuar lendo “O sistema de revisão por pares já não funciona para garantir o rigor acadêmico”

Éfeso: a Cultura transformada em Jóia transformada em História

Sejais bem-vindo, ó ilustre viajante; a vós abro a minha magnífica cidade de Éfeso! É uma honra inestimável receber-vos neste lugar onde o passado e o presente se entrelaçam em uma dança eterna de história e esplendor. Permiti-me ser o vosso guia nesta jornada inesquecível por um dos mais grandiosos tesouros da Antiguidade. Continuar lendo “Éfeso: a Cultura transformada em Jóia transformada em História”

Artigos da Semana 232

Foi uma semana muito legal, ainda mais para quem mora no Rio de Janeiro e teve dois feriados a mais, que somado com o de quarta-feira me deu quase uma semana em casa. Obrigado inúteis do G20. Vocês vieram passear e eu dormi até tarde. Thanks. Adiantei texto no Apoia.se e postei os artigos a seguir.

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CyberJesus 2.0 com IA e catupiry vai ouvir seus pecados

Agora, tudo é IA. Tem que gente que até IA passar a trabalhar, mas não vai mais. Algumas IA são ótimas, tão ótimas que até fazem piadas melhores que essa bosta que eu acabei de escrever e deverIA tomar vergonha na cara. Tem IA para todos os gostos, geradores de texto, imagens, códigos de programação, conselhos espirituais etc.

Péra, conselhos espirituais? Sim, there’s na AI for that.

Usando a IA para ter péssimos conselhos sem ter que ser bolinado na sacristia, esta é a sua SEXTA INSANA! Continuar lendo “CyberJesus 2.0 com IA e catupiry vai ouvir seus pecados”

A majestade pétrea de Persépolis

Pelas areias do tempo, e do cáustico que ilumina a História, poucos lugares evocam grandeza como a Pérsia. Em seus domínios estava Persépolis, um nome que ecoa através dos séculos, erguida como a majestosa capital do Império Persa Aquemênida em 518 A.E.C. por Dario I, um visionário que sonhou grande e construiu ainda maior, cuja ruína foi ter enfrentado Alexandre da Macedônia. Feche seus olhos e imagine-se caminhando por suas colunas imponentes e salões adornados, onde a história se entrelaça com a lenda, o lugar onde o passado resplandece, onde cada pedra conta uma história de poder, arte e civilização.

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