
Esta semana postei artigos sobre assuntos diferentes para todos os gostos. Claro, deixou por último o teaser da Supergirl, que é o que realmente interessa nesta semana!
Ah, e com o lembrete de sempre!

Esta semana postei artigos sobre assuntos diferentes para todos os gostos. Claro, deixou por último o teaser da Supergirl, que é o que realmente interessa nesta semana!
Ah, e com o lembrete de sempre!

Então que você, meu amigo e minha amiga estão vivendo num recanto da Itália medieval, bela e encantadora; não têm maiores preocupações além de degustar um pão duro e sem se dar conta das invasões mongóis. Nesse momento, de repente, o clima vira contra você, as colheitas morrem, todo mundo começa ir pro beleléu, a fome vem dar “alô” e alguém tem a brilhante ideia de importar grãos da região do Mar Negro. Parece uma solução sensata, não? Exceto que esses grãos vieram acompanhados de pulgas infectadas com Yersinia pestis, a bactéria responsável pela Peste Negra, e pronto: lá se foi 60% da população de algumas regiões europeias entre 1347 e 1353.
Mas aqui está o plot twist que ninguém esperava. Um novo estudo sugere que quem realmente começou essa história toda foi um vulcão. Um vulcão misterioso, tropical, que entrou em erupção por volta de 1345 e decidiu, no melhor estilo vilão discreto, ferrar com o clima europeu sem nem aparecer nos registros históricos diretos. Continuar lendo “Como um vulcão ajudou a causar a Peste Negra”

Tá cada dia mais quente, avizinhando o verãozão (prefiro não morrer de calor). Era para eu cuidar de umas cosas em casa, mas preferi ficar refestelado descansando. Então, pensei em vocês e trago aqui o que foi postado durante a semana.
Tá tudo aqui, vou pra soneca da tarde!

Quando um vulcão passa mais de dez mil anos em silêncio, a humanidade tende a tratá-lo como um avô aposentado da Geologia, daqueles que só contam histórias antigas e nunca levantam da poltrona, passando mais tempo dormindo do que fazendo efetivamente algo. O problema é que o planeta Terra não é estático, parado, morto. É um planeta com geologia bem ativa, e não deveria causar assombro o que aconteceu. Mas causou! Continuar lendo “Hayli Gubbi: quando o vulcão acorda de mau-humor”

Todo mundo sabe que o Cazaquistão é a melhor nação do mundo, e os governantes dos outros países são apenas garotinhas. O que você não sabe é que a região de Semiyarka era uma espécie de proto-Manhattan da Idade do Bronze que estava ali, esperando pacientemente há 3.600 anos, a 180 km de Pavlodar, no nordeste do Cazaquistão. Continuar lendo “Os antigos segredos metalúrgicos do Cazaquistão”

Imagina a cena: você morre em uma tempestade de neve na Sibéria há 40 mil anos, ainda jovem, seus músculos contraindo pela última vez antes do frio eterno do permafrost te abraçar como um freezer horizontal gigante. Quarenta milênios depois, um bando de cientistas suecos decide bisbilhotar suas últimas atividades celulares como se fossem detetives moleculares investigando uma cena de crime congelada. Pois é exatamente isso que aconteceu com Yuka, uma mamute pequenina que queria vo… nah, ela só queria brincar, mas deu ruim para ela, e milhares de anos depois, em 2010, seu corpo foi descoberto no nordeste da Sibéria. Continuar lendo “A mamute de 40 mil anos que virou mensageira molecular da pré-história”

No coração da África Oriental, onde a terra pulsa como um tambor ancestral, ergue-se o Quênia, um incrível país num incrível continente, berço de histórias que antecedem a memória humana. Aqui, o vento sopra segredos de milhões de anos, atravessando savanas douradas, montanhas que tocam o céu e lagos que refletem a eternidade. É deste solo, marcado pela força do tempo, que os primeiros passos da humanidade ecoaram, abrindo caminho para a grande jornada que moldaria o mundo como o conhecemos. Continuar lendo “Quênia: Terra Ancestral, Horizonte Infinito”

Imagine morrer de sede no meio de um leito de rio seco, seu corpo ficar ali torrando no sol do Cretáceo por uma ou duas semanas, e então – ÇURPRAISE, MODAFÓCA! – uma enchente repentina te enterra sob toneladas de sedimento. Parece o roteiro do tipo Premonição, com aquelas mortes desagradáveis, certo? Pois bem, para alguns sortudos Edmontosaurus annectens, um dinossauro do tamanho de um ônibus e com bico de pato, essa sequência trágica de eventos acabou sendo o bilhete dourado para a imortalidade científica. E agora, 66 milhões de anos depois, paleontólogos da Universidade de Chicago estão usando esses cadáveres mumificados para finalmente responder àquela pergunta que você nunca soube que tinha: como eram realmente os dinossauros quando estavam vivos, com toda sua carne, pele escamosa e… cascos? Continuar lendo “Como dinossauros viraram múmias de 66 milhões de anos”

Sabe aquela teoria conspiratória de que as pirâmides foram construídas por alienígenas porque seria impossível erguer aquelas estruturas monumentais com a tecnologia da época? Pois bem, a ciência acaba de oferecer uma explicação muito mais… terrena. E quimicamente alterada. Acontece que o pessoal do Nilo pode ter tido um segredinho para tornar o trabalho braçal mais suportável: ópio. Muito ópio. Tipo, ópio no café da manhã, ópio no almoço, ópio antes de dormir, ópio junto com ópio. Se você acha que o vício em cafeína do escritório moderno é problemático, prepare-se para conhecer uma civilização inteira que pode ter operado sob o efeito permanente de opiáceos.
Um estudo recente acaba de jogar uma bomba historiográfica: o uso de ópio no Antigo Egito não era ocasional, esporádico ou medicinal. Era corriqueiro, cultural. Parte de um café da manhã completo de 3.000 anos atrás. Continuar lendo “Chapados no deserto: como os egípcios construíram pirâmides sob efeito de ópio”

Não basta você ser alguém. Você precisa provar que é esse alguém. Hoje, temos os certificados digitais, mas sempre usamos assinaturas. Romanos antigos usavam anéis de sinete para poderem provar que eles eram quem diziam, mas isso vem de uma prática muito mais antiga.
Para os mesopotâmicos antigos, provar que era alguém era também muito necessário e para conseguirem provar quem era quem, faziam uso de tabletes de argila, claro, como era de praxe em todos os seus documentos; mas ainda havia mais uma engenhosidade: cilindros de rochas. Continuar lendo “Como os sumérios assinavam seus documentos”