Artigos da Semana 204

O Rio Grande do Sul ainda está alagado e pelas previsões, vem mais água aí. Em qualquer momento da Antiguidade, o local teria sido devastado e uma civilização inteira indo pro saco. Nossa sorte é que hoje temos ciência e te4conologia para resgatar as pessoas. Eu falo sobre isso em um dos artigos postados durante a semana, mas tem outras coisas. Que tal lermos?

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O Padre, a Fiel e o Destino: o choro do inocente, a vingança dos eruditos

Em uma cidade pequena, onde todos se conhecem e os segredos são tão bem guardados quanto uma linha de pipa segura um touro no cio, e os comportamentos ficam à mercê do rastilho de pólvora chamada fofoca, uma história de amor proibido se desenrolou. Um padre, homem de Deus amado e respeitado por sua comunidade, viu-se em uma artimanha propalada por circunstâncias. Um padre conduz as ovelhas de sua paróquia sendo um guia para os perdidos, um consolador para os aflitos, uma luz para os desesperançados. Mas, nessa história, por trás de sua batina, esconde-se um segredo que poderia abalar os alicerces de fé, do senso de comunidade e… de coração.

O padre viu-se perdido, desorientado, entre o amor espiritual e o da carne, entre o esplendor da inebriante fé em Deus e o aroma pecaminoso da lascívia com ela, uma de suas ovelhas, uma fiel, e neste amor frutificou o pecado do amor proibido fora das leis de um deus que ordenara crescer e multiplicar, e ambos cresceram, mas a segunda parte era proibida pela lei dos homens. Homem e mulher viram os problemas e contemplam as vicissitudes de seus atos no coração das ações da política e seus vieses espúrios.

Esta volúpia, este amor proibido, esta atitude impensada. Senhores, senhoras, esta é mais uma SEXTA INSANA! Continuar lendo “O Padre, a Fiel e o Destino: o choro do inocente, a vingança dos eruditos”

A enxurrada da ignorância e do analfabetismo

Antes de começar o artigo, deixe-me fazer uma ressalva:



Há oito anos ficou explicado que apenas 8% da população era razoavelmente capaz de ler textos. Alguns sarcásticos posso até dizer “entendeu ou quer que eu desenhe?”, mas no Brasil da ignorância, nem desenhando o bando de acéfalos compreende.

O Jean Galvão publicou uma charge na Folha no dia 5 (ontem). Esta aqui:

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Artigos da Semana 203

O show da Madonna começou e terminou, o que deixou o Rio com a invasão de <coça coça coça> jovens. Só o RS consegue ter desgraça maior. Os jovens já foram embora, o aguaceiro do RS está lá. Você pode ajudar com Chave Pix: enchentes@vakinha.com.br

Ou https://www.vakinha.com.br/vaquinha/a-maior-campanha-solidaria-do-rs

Agora, sim. Vamos para o que foi postado na semana. Mas ajude com qualquer quantia que você puder.

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Jovem protesta cometendo crime sem saber que era crime

E mais um exemplo de JOVEM FAZENDO JOVENZICE, temos o caso de mais um Jovem  fazendo o melhor que sabe fazer (ou a única coisa que abe fazer). Merda, no caso. Imagina que você é um exemplo de luta pela liberdade e contra o Sistema, embora trabalhe pro New York Times, aquela gazeta estudantil. Então, externando a sua revolta, o jovem luta contra o sistema e comete um ato de revolta: ele picha o metrô.

O problema é que ele não sabia que isso era crime.

Sextando na insânia da jovenzice insanamente sextada, esta é a sua SEXTA JOV… INSANA!

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Receita para pagar menos: reconheça pessoas como heróis

Se tem uma coisa que eu realmente detesto é dizer que profissão A ou B são sacerdócios, então, não se pode esperar ganhar dinheiro com isso. Bem, nem sacerdote trabalha por sacerdócio. A grande questão, obvio,é que é apenas uma desculpa para pagar pouco a alguém, mas apesar de acharem o Neymar um herói nacional, acham que está certíssimo ele ganhar muito. Ou, como o imbecil do meu irmão disse: “Albert Sabin criar uma vacina contra a pólio é o trabalho ele. Ayrton Senna me dá alegria”. Eu perguntei pro meu pai qual dos dois era adotado. Continuar lendo “Receita para pagar menos: reconheça pessoas como heróis”

Restaurante zueiro batiza uma das suas bebidas em homenagem a um lago imundo

Poluição é algo triste e faz muita gente chorar. Obviamente, enquanto muitos choram, outros vendem lenços… ou manguaça. Manguaça é um ponto agregador de todos os indignados, já que eles normalmente não conseguem que suas indignações sejam ouvidas, então, só resta encher a caveira de mé. Tendo isso em mente, um restaurante indiano decidiu criar um coquetel inspirado na poluição do imundo Lago Varthur. Sim, você leu corretamente. Em uma cidade conhecida por seus lagos espumantes e poluídos, agora temos um coquetel para comemorar… a poluição? Continuar lendo “Restaurante zueiro batiza uma das suas bebidas em homenagem a um lago imundo”

USP seguindo antiga tradição paulistana de avaliar quem tem e quem não tem direitos

Nietzsche alertou para não combater os monstros temendo se tornar um deles, e que se você olhar para dentro de um abismo, o abismo olhará para dentro de você. Um perfeito exemplo disso é a escolha de quem pode e quem não pode se candidatar a vagas em universidades públicas pelo critério de cotas com análise se você tem a cor certa, as feições certas, o cabelo certo, só faltando pedir um exame de DNA. Aliás, se pedissem um exame de DNA não passariam (tanta) vergonha. E a vergonha é generalizada, como o caso da USP que negou vaga para um rapaz pardo, porque, segundo o tribunal racial, ele não é pardo e nem escocês; acho que acertaram a metade.

Avaliando suas informações antropométricas para saber se você pode comentar aqui, esta é a sua SEXTA INSANA! Continuar lendo “USP seguindo antiga tradição paulistana de avaliar quem tem e quem não tem direitos”