Serva do SENHOR tira a doença de um homem arrancando-lhe a aorta fora

Sessões de "cura" em igrejas é figurinha comum. Isso já havia nas antigas religiões, como nos templos gregos, romanos, egípcios etc. Curiosamente, essa prática ainda existe hoje, mesmo que seja das formas mais toscas, ridículas, deprimentes e sem noção, veneradas por gente burra e iletrada.

No vídeo abaixo, uma tia rezadeira, digo, serva do SENHOR cura um homem arrancando a artéria aorta dele. Acompanhem:

A distinta representante de Nóssinhô Jesus está ali, firme e forte arrancando algo que parece tudo, menos uma artéria aorta. Sabem por quê? Vejam o diagrama abaixo e vejam se se parece com AQUILO que a tia arrancou do sujeito.

A artéria aorta é, simplesmente, a maior e mais importante artéria do sistema cardiovascular. É aquele troço grossão ali, de onde saem várias artérias. E a ta  em arranca uma tripa, através de um corte no pescoço, sem ter saído uma gota de sangue. Milagre de Jesus? Se Jesus tem tanto poder assim, por que ele não curou sem precisar disso. Aliás, por que o cara ficou doente? Satã fez o cara ficar doente, quando poderia, sei lá, fazer a 3ª Guerra Mundial? Foi isso que eu questionei em A Babaquice do Diabo.

Eu sinceramente não sei o que é mais vergonhso. Se alguém cometendo curandeirismo, crime constituído no Capítulo III – Dos Crimes Contra a Saúde Pública, no Título VIII – Dos Crimes Contra a Incolumidade Pública, posterior aos crimes de Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica (Art. 282), Charlatanismo (Art. 283) e Curandeirismo (Art. 284).

Art. 282 — Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:

Pena — detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único – Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.

Art. 283 — Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível:

Pena — detenção, de três meses a um ano, e multa.

Art. 284 — Exercer o curandeirismo:

I – prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II – usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III – fazendo diagnósticos:

Pena — detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único — Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa.

Mas no país da crendice, em que pessoas acham que um prato com farofa vagabunda tem poderes mágicos, isso não é aplicado em larga escala. Todos os dias, programas evangélicos veiculam estas vergonhas e o Ministério Público não faz nada. A única resposta para isso, e que é tanto criminoso à solta que o sistema judiciário brasileiro, já entrando em colapso, dá de ombros e procura coisas mais importantes, como roubo de galinha, crime hediondo que vai parar até no Supremo Tribunal Federal (não estou inventando).

O detalhe mais cômico é quando a tia repreende quem diz que aquilo é chiclete com a boa e velha ameaça que a pessoa pode precisar.

Sim, tia, eu posso precisar um dia. Mas, para isso, não vou numa enganadora feito você. Eu vou numa coisa chamada HOSPITAL, usando milhares de anos de conhecimento científico e tecnológico. Pegue sua ameaça e enfie, que em mim não diz nada. Só diz para as ovelhinhas que lhe seguem.

O que ainda me dá esperança é a recusa em acreditar que em templos religiosos como o do nosso amigo e comentarista pastor Saulo seja permitida esta sem-vergonhice.

54 comentários em “Serva do SENHOR tira a doença de um homem arrancando-lhe a aorta fora

  1. Olha André, não estou achando agora, mas o video onde ela retirar um tumor das costas de uma pessoa é ainda pior. Dá pra ver o pedaço de carne na mão dela. Além disso, a carne está com os dedos dele bem marcados.
    É incrível como alguém pode acredita nisso. Não é o caso de questionar Deus, mas a intenção desses pastores, que só realizam essas obras em seus templos. Pq eles não vão a um hospital ajudar quem está lá?

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          1. Cara, NÃO ME INTERESSA!

            Que mania que vocês têm de desvirtuar o foco do assunto! Se fosse para ter colocado outro vídeo, eu TERIA colocado.

            Que saco!

            Quando eu abri o site p/ aceitar contribuições de postagens, NINGUÉM quis colocar nada. Só ficam recheando a área de comentários. Comenta este vídeo e pronto. Não é tão difícil.

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  2. Olá André!

    Seu site é muito bom!

    Mas cometeu um pequeno erro (tanto você quanto a charlatã, digo, serva de Deus).

    A aorta fica na região da barriga e não no pescoço. A artéria que fica no pescoço é a carótida:

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    1. A artéria aorta é, simplesmente, a maior e mais importante artéria do sistema cardiovascular. É aquele troço grossão ali, de onde saem várias artérias.

      Antes de me corrigir, LEIA o que eu escrevo. By the way, ela sai do coração e diferente de você, meu coração não fica na barriga. Depois de ler o que escrevo, leia o seu próprio diagrama e estude anatomia para não passar vergonha.

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  3. Olha André, esse tipo de fato é tão tosco que nem sei como você perde tempo com isso. Na maioria dos bairros mais simples ou ocupações as construções são uma residência, um boteco e uma igreja evangélica. As vezes a ordem se inverte.
    E cada uma delas organizada por um “pastor” local que muitas vezes mora nos fundos. Para conseguir o dízimo e influência vale tudo, inclusive fatos como esse.
    O nível de cegueira do pessoal que frequenta e, principalmente, apoia essas ações está fora de escala.
    Outro dia uma conhecida me contou que numa fase ruim de sua vida entrou numa igreja universal. Como parte do show um pastor segurou sua cabeça e começou a move-la em movimentos circulares e rápidos. É a técnica para deixar a pessoa tonta e sensível a “expulsão” do demônio. Felizmente ela caiu em si do que estava ocorrendo e retirou as mãos do pastor no momento. Depois se afastou de vez.

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  4. James randi nestes canalhas !!! Esperar que a Justiça se mova é pedir muito, até porque temos uma associação de crentes espiritas no judiciário !!!

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  5. Vendo um vídeo como esse, a realidade salta aos olhos : o país está até o pescoço na lama da ignorância. O vídeo não mostra, mas provavelmente a igreja está cheia. Será que ninguém lá se pergunta por que ela tem de ficar tapando o orifício de onde sai a “aorta”?Será que ninguém lá sabe onde fica a aorta ? Será que ninguém lá sabe qual a função da aorta ? Será que alguém lá sabe o que é a aorta ? … Não, né ? André, não desista, você faz a diferença.

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  6. “Sessões de “cura” em igrejas é figurinha comum. Isso já havia nas antigas religiões, como nos templos gregos, romanos, egípcios etc. Curiosamente, essa prática ainda existe hoje, mesmo que seja das formas mais toscas, ridículas, deprimentes e sem noção, veneradas por gente burra e iletrada.”

    Seria tão difícil entender que o ministério de Curas e Milagres extraordinários se restringiu ao período Apostólico. Meu Deus, quanto charlatanismo. A que ponto pessoas chegam para enganar o povo ignorante. Mas o maior problema é que este “culto” se assemelha mais ao espiritismo do que o Próprio evangelho.

    “A artéria aorta é, simplesmente, a maior e mais importante artéria do sistema cardiovascular. É aquele troço grossão ali, de onde saem várias artérias. E a ta em arranca uma tripa, através de um corte no pescoço, sem ter saído uma gota de sangue. Milagre de Jesus? Se Jesus tem tanto poder assim, por que ele não curou sem precisar disso.”

    Justamente. Além daquela tripinha de carneiro não ser a aorta, qual a necessidade desse espetáculo, com direito a “cameraman” e tudo. Quando Jesus realizava seus milagres, fazia da maneira mais discreta possível. A cura era interna, não essa sessão espiritualista, onde em outro vídeo, ela supostamente arranca um coração de um pobre fiel, e Gezuis coloca outro no lugar. Qualquer pessoa percebe que aquilo é um coração de boi e o pior talvez nem seja Friboi. Mas os curandeiros de hoje (isso mesmo, isso é curanderismo), querem chamar atenção para seus ministérios e não para Cristo. Hoje existem ministérios especializados somente em curas. Você liga a TV, esperando ouvir algum ensinamento da Palavra, mas o que você encontra são pastores gananciosos, pregando a famigerada Teologia da Prosperidade, (que funciona muito bem pra eles), mostrando “milagres” ou testemunhos de pessoas que ficaram ricas por darem dinheiro para seus ministérios, como se isso fosse a essência do Evangelho.

    “Eu sinceramente não sei o que é mais vergonhoso. Se alguém cometendo curandeirismo, crime constituído no Capítulo III – Dos Crimes Contra a Saúde Pública, no Título VIII – Dos Crimes Contra a Incolumidade Pública, posterior aos crimes de Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica (Art. 282), Charlatanismo (Art. 283) e Curandeirismo (Art. 284).”

    É muito simples. Chama um legista e manda averiguar a aorta. Pede um laudo médico da pessoa antes e depois da cirurgia espiritual e desmascara essa farsa. Constatada a farsa é só rolar um processinho de leve.

    Mas responde aí: Só a pessoa “operada” pode processar, ou qualquer pessoa pode pedir uma intervenção do MP? Porque esses “crentes” tem medo pois “não pode tocar nos ungidos do Senhor”.

    “O detalhe mais cômico é quando a tia repreende quem diz que aquilo é chiclete com a boa e velha ameaça que a pessoa pode precisar.”

    Essa é a cereja do bolo. Ameaçar as pessoas que defendem a pureza do Evangelho, as pessoas que conhecem a Sã Doutrina.

    “Num pó falá mau da tia não, senaum ela te roga uma praga, hein!” Crentes macumbeiros e feiticeiros, amaldiçoando a vida das pessoas, enquanto Aquele a quem eles supostamente dizem seguir diz:

    “Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.”
    (Lucas 6:28)

    “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
    Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
    Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;
    A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. (Romanos 12:14-17)

    “O que ainda me dá esperança é a recusa em acreditar que em templos religiosos como o do nosso amigo e comentarista pastor Saulo seja permitida esta sem-vergonhice”

    Muito obrigado meu amigo pela consideração. Que bom saber que por estas meia dúzia de Palavras que trocamos, você me conhece um pouco.

    Mas Graças à Deus não sou o único. Sempre exite um remanescente e joelhos que não se dobram á Baal ou a Mamom.

    http://www.pulpitocristao.com/2014/02/falsa-curandeira-encena-troca-da-veia.html#.Uws0K2JdWAk.

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    1. @SAULO NOGUEIRA,

      Mas Graças à Deus não sou o único. Sempre exite um remanescente e joelhos que não se dobram á Baal ou a Mamom.

      Ei…Não fale mal de mim. :roll:
      Acho que vc não sabe o significado de Baal, não é ?

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          1. @Baal, Saulo (o comentarista, não o histérico sexofóbico de Tarso) usa o susbstantivo ‘Baal’ de maneira negativa pois acredita na palavra do rei Josias quando ele diz que foi guiado pelo deus YHWH a encontrar um pergaminho jamais antes visto, supostamente original e escrito por Moisés, contendo a ‘segunda-lei’, durante uma afortunada reforma no templo de Jerusalem.

            Esse achado, seja ele autêntico ou não, deu origem ao 5º livro da bíblia, o deuteronômio, que demoniza todos os outros deuses ainda idolatrados (Baal incluso) na época do rei Josias, com exceção do único deus verdadeiro, YHWH.

            Josias declarou guerra contra o politeísmo e o Saulo acredita nele, a maioria dos cristãos e judeus também acreditam nessa história, qual é a dificuldade em entender a conotação negativa de Baal?

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          2. @PianoCat,

            ‘Baal’ de maneira negativa pois acredita na palavra do rei Josias quando ele diz que foi guiado pelo deus YHWH a encontrar um pergaminho jamais antes visto, supostamente original e escrito por Moisés, contendo a ‘segunda-lei’, durante uma afortunada reforma no templo de Jerusalem.

            Esse achado, seja ele autêntico ou não, deu origem ao 5º livro da bíblia, o deuteronômio, que demoniza todos os outros deuses ainda idolatrados (Baal incluso) na época do rei Josias, com exceção do único deus verdadeiro, YHWH.

            Não ! Sério ?

            qual é a dificuldade em entender a conotação negativa de Baal?

            Porque Ba’al em hebraico significa “senhor”. Quando se fala em “Senhor” no velho testamento, estão a invocar o nome do deus caldeu. Abraão era de Ur. O deus de Abraão era caldeu. Qual a dificuldade de perceber o henoteísmo hebreu entrando em conflito com a demonização de outros deuses ?

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          3. @Baal, “Porque Ba’al em hebraico significa “senhor””.
            Baal não significa somente senhor. Também pode ter o significado de marido, dono, etc. Só que o nome Baal e os Baalins (seus nichos e representações), eram uma maneira dos profetas de Israel se referirem especificamente a uma divindade Cananéia. No inicio, tinha uma conotação mais genérica, mas com o passar do tempo passou a designar divindades específicas como Baal-Zebud, Baal-Peor, entre outros. Baal também era conhecido como Hadade e fazia parte do grande Panteão dos deuses cananitas e, conforme Filo nos relata, era o chefe principal entre setenta deuses e deusas que eram considerados filhos de El e Aserá. Como deus da chuva e da tormenta, era o responsável pela fertilidade.

            “…Quando se fala em “Senhor” no velho testamento, estão a invocar o nome do deus caldeu.”

            Mas é claro que não. Leia o relato de 1Rs. 18.21:
            “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.”

            E mais pra frente nos versículo 39 o povo exclama: Só o Senhor é Deus. Que seria: Só YHWH é Deus. Na concepção Judaica, existia uma diferença abissal entre o Senhor (Adonai) e senhor (Baal). YHWH sempre foi exclusivista.
            Na realidade, o embate entre Elias e os profetas de Baal era exatamente pra provar que Baal não passava de uma invenção humana e não tinha poder para atender seus profetas:

            “E sucedeu que ao meio-dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará. (1Reis 18:27).

            Isso não é Henoteísmo, é zombaria mesmo. Elias estava sendo sarcástico.As traduções modernas, evitam usar o nome de Deus, assim como os Judeus, porque os manuscritos mais antigos, ao invés de usarem o nome de Deus, usavam Adonai. Onde havia o tetragrama YHWH, os Judeus, colocavam debaixo Adonai, pois segundo eles, o nome de Deus era muito santo para ser pronunciado. Tradutores modernos, misturaram as consoantes de YHWH com as vogais de Adonai e surgiu o nome Yehowah, que talvez nem exista. A tradução mais correta seria Javé.

            “O deus de Abraão era caldeu. Qual a dificuldade de perceber o henoteísmo hebreu entrando em conflito com a demonização de outros deuses?”

            Abraão era Caldeu, mas o Deus Javé o chamou do meio da idolatria dos seus pais. Por mais que alguns afirmem, Israel não era henoteísta, (não ser em alguns pontos críticos da história, como Juízes, por exemplo, em que grande parte do povo se afundou no politeísmo), mas a única nação monoteísta do antigo oriente. Israel foi severamente punido por desobedecer ao primeiro Mandamento.

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          4. @SAULO NOGUEIRA,

            Mas é claro que não. Leia o relato de 1Rs. 18.21:
            “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.”

            Abraão era Caldeu, mas o Deus Javé o chamou do meio da idolatria dos seus pais.

            Foi o André que disse que Baal em hebraico significava “Senhor”, assim como o deus de Abraão era caldeu.

            Por mais que alguns afirmem, Israel não era henoteísta, (não ser em alguns pontos críticos da história, como Juízes, por exemplo, em que grande parte do povo se afundou no politeísmo), mas a única nação monoteísta do antigo oriente. Israel foi severamente punido por desobedecer ao primeiro Mandamento.

            Lamento, Saulo, mas negar a existência do henoteísmo hebreu não o fará deixar de existir. A existência do henoteismo hebreu é tão evidente que temos artigos de estudiosos sobre o assunto, como esse artigo da Universidade de Idaho

            The final editors of the Hebrew canon were fervent monotheists, but a remnant of the polytheistic basis of the pre-Mosaic religion can still be detected. Albrecht Alt has shown that divine titles such as ‘El Bet’ el (Gen. 31:13; 35:7); ‘El ‘Olam (Gen. 21:33); and ‘El Ro’i (Gen. 16:13); ‘El ‘Elyon (Gen. 14:18); and ‘El Saddai (Gen. 17:1); all later taken to be one God (Yahweh) after Moses, were all originally separate gods worshipped by the early Hebrews.3 The Catholic scholar Bruce Vawter concurs with Alt. According to Vawter, none of the available English translations does justice to the original Hebrew of Genesis 31:13, which quite simply reads “I am the god Bethel” (‘El Bet’el), who was a member of the Canaanite pantheon along with the rest of the above.4 The original meaning is therefore quite different from the traditional understanding: this god at Bethel is not the universal Lord who appeared at Bethel but just one god among many – a local deity of a specific place.

            In the mutual swearing of Jacob and Laban (Gen. 31:51f) it is clear that two distinct gods are referred to.5 The work of later editors is clearly evident in this passage. As Alt states: “Was it not plain paganism for the ancestor of Israel and one of his relations to swear by two different gods? This dangerous sentence had to be rendered harmless by an addition or alternation.”6 In Judges 11:24 Jepthah recognizes the authority of the god Chemosh, at least for the Ammonites in their own land.

            The popular notion that Moses was the original monotheist is a thesis that has very little support. As we shall soon see, Moses probably was not even a monotheist, but even if he was, there was monotheism in Egypt a generation before Moses, most likely under the heretic king Akhenaten of the 14th century B.C.E. In his insistence on the worship of Yahweh alone, Moses was a henotheist, i.e., he believed that Yahweh was the greatest among the gods, the king of gods.

            The traditional belief that Yahweh revealed himself solely to Moses, and that no people except the Hebrews worshipped Yahweh, is also becoming more tenuous. Several scholars have pointed out evidence of Yahweh worship among several pre-Mosaic eastern cultures.7 For example, the controversial tablets at Ebla, dating back into the 3rd millennium B.C.E., speak of a god by the name of “Ya,” who is linked to the Yahweh of Moses by some Ebla scholars.8

            Contrary to popular understanding, the First Commandment, “You shall have no other gods before me,” does not deny the existence of other deities. In his commentary on Deuteronomy Anthony Phillips maintains that “there is here no thought of monotheism. The commandment does not seek to repudiate the existence of other gods, but to prevent Israel from having anything to do with them.”9 The ontological status of other gods besides Yahweh can be explicitly seen in Deut. 32:8, where we find Yahweh setting the boundaries of nations according to the “number of the sons of God.” The RSV follows the Septuagint text, which has been reinforced by the copy of Deuteronomy found among the Dead Sea Scrolls in Cave 4 at Qumran.

            Você pode ler o restante dele aqui: http://www.class.uidaho.edu/ngier/henotheism.htm

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          5. @Baal,”Albrecht Alt has shown that divine titles such as ‘El Bet’ el (Gen. 31:13; 35:7); ‘El ‘Olam (Gen. 21:33); and ‘El Ro’i (Gen. 16:13); ‘El ‘Elyon (Gen. 14:18); and ‘El Saddai (Gen. 17:1); all later taken to be one God (Yahweh) after Moses, were all originally separate gods worshipped by the early Hebrews.”

            Meu amigo, não acredite em tudo o que você lê. Pegue um bom livro de Teologia Sistemática, entenda o conceito religioso dos Judeus e você entenderá que todas essas designações a Yaweh são apenas atribuições de acordo com seu caráter, obra e relacionamento com seu povo Israel. El Roi mostra Deus como aquele que vê, o guarda de Israel,El Elyon é Deus elevado,El Shadai é Deus Todo Poderoso, etc. Quando há a referência a El Bethel, ou o Deus de Betel, ou casa de Deus,conforme Gn. 31.13, simplesmente Javé estava se reportando a um acontecimento anterior quando Ele apareceu em Bethel para Jacó:

            “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia.
            E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
            Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
            E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz”.(Gênesis 28:16-19).

            “Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.”
            (Gênesis 31:13.)

            Ou seja: Ei, eu sou o mesmo Deus que te apareceu lá em Bethel, o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão e Isaque.

            El no contexto Judaico significava Elevado. É mais ou menos como nó utilizamos o nome Deus hoje no Português, para designar o Deus Judaico-Cristão, pois é uma palavra genérica e precisa de um complemento para especificar a quem estamos nos referindo. Deus Pai de Jesus Cristo, Deus de Israel, Deus cristão, etc…

            “This dangerous sentence had to be rendered harmless by an addition or alternation.”6 In Judges 11:24 Jepthah recognizes the authority of the god Chemosh, at least for the Ammonites in their own land.”

            O Livro de Juízes demonstra um período da História de Israel em que o povo se afundou grandemente na idolatria e desobediência à Deus. O próprio autor do Livro define como um período que cada um fazia aquilo que achava correto:

            “Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor;”
            (Juízes 3:12).

            Temos que entender que alguns versículos bíblicos são apenas narrativos e não normativos, ou seja, apenas relata um acontecimento, sendo ele correto ou não. Que Israel cometeu idolatria, adorou falsos deuses e que se afastou vária vezes dos Mandamentos do Senhor, não há dúvida nenhuma. Só que não podemos pegar esses episódios como norma da Teologia Judaica. Se Jefté acreditava que Quemos também era um deus, não torna isso um padrão para todo o período narrado no livro.

            “Contrary to popular understanding, the First Commandment, “You shall have no other gods before me,” does not deny the existence of other deities. In his commentary on Deuteronomy Anthony Phillips maintains that “there is here no thought of monotheism. The commandment does not seek to repudiate the existence of other gods, but to prevent Israel from having anything to do with them.”

            Javé sabia que não existe outro Deus além dele e advertiu ao povo para que não tivessem ou adorassem a outras divindades.

            “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado;
            Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.
            São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem. (Jeremias 10:3-5)

            “Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.”(Isaías 44.8).

            O mandamento era para que o povo não se curvasse diante de nenhum outro deus, pois pelo fato deles não existirem, eles estariam adorando á demônios:

            “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.”(1 Coríntios 10:20).

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          6. @SAULO NOGUEIRA,

            todas essas designações a Yaweh são apenas atribuições de acordo com seu caráter, obra e relacionamento com seu povo Israel. El Roi mostra Deus como aquele que vê, o guarda de Israel,El Elyon é Deus elevado,El Shadai é Deus Todo Poderoso, etc.

            Não. El Elyon, El ‘Olam, El Saddai eram originalmente nome de deuses adorados pelos antigos hebreus(aka religião cananeia), como vemos não só nessa fonte, como nessa também http://en.wikipedia.org/wiki/Canaanite_religion. Me traga uma fonte histórica que demonstre que não eram nomes de antigas divindades.

            El Bethel, ou o Deus de Betel, ou casa de Deus,conforme Gn. 31.13, simplesmente Javé estava se reportando a um acontecimento anterior quando Ele apareceu em Bethel para Jacó:

            “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia.
            E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
            Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
            E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz”.(Gênesis 28:16-19).

            “Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.”
            (Gênesis 31:13.)

            Bela tentativa, mas no original em hebraico o termo usado é Beyth-‘El, que é o nome de uma divindade do panteão cananeu: http://www.mythologydictionary.com/canaanite-mythology.html

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    2. Muito obrigado meu amigo pela consideração. Que bom saber que por estas meia dúzia de Palavras que trocamos, você me conhece um pouco.

      Já troquei ideia com babalorixá, padre, pastor, rabino e muçulmano (eles não têm “ministros”, por assim dizer. No máximo o iman, que cuida da mesquita, mas vc deve saber disso). Eu respeito trabalho ministerial. O que não respeito é este bando de crápulas que colocam a porcaria de um livro religioso qualquer e tira onda de eu sou infiel, vou pro Inferno. O trabalho missionário em outros lugares é, muitas vezes, questionável, mas eu não sou contra ninguém que tenha uma crença. Se querem acreditar que um prato com farofa e uma galinha assada tem poderes mágicos, eu sinceramente não me importo, desde que não suje a via pública. Igreja é igual cinema (eu ia falar outra coisa, como recintos repletos de moças que trocam favores por dinheiro, mas deixa pra lá): vai quem quer, ninguém te obriga (exceto universal, em que um obreiro certa vez me pegou pela camisa para eu entrar. Não só não entrei como ele entrou rápido depois de um soco. Mas Universal não é parâmetro de nada.

      Ainda este fim-de-semana eu discuti com ateuzinho que só porque leu livro de Dawkins pode falar sobre religião. Detesto fanatismo de ambos os lados. E aqui, em meu blog, mantendo a boa educação e mostrando conhecimento, tem permissão para falar e pensar o que quiser, nos termos da lei, óbvio.

      Sua presença aqui é mais que necessária, pois é sempre bom ouvir o outro lado. Pois até mesmo eu corro o risco de escrever besteiras.

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        1. <i>Assim você deixa em itálico</i> e <b>assim você deixa em negrito</b>

          <blockquote>ou use citação</blockquote>

          Vou deixar o ultimo comentário sem aprovação para vc testar as formatações, mas qq coisa ele está aqui guardadinho.

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  7. Lucas 12:33 – Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.
    Marcos 10:21-25 – E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
    Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
    Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
    E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!
    É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
    Arrecadação das Igrejas: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/528094-arrecadacao-das-igrejas-cresce-43-em-um-ano
    Mateus 6:5-6 – E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
    Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
    http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI139386-17276,00.html
    Pode-se considerar essas seitas pentecostais e neopentecostais como vertentes do Cristianismo? Nem quando era cristão eu levava eles a sério.

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  8. @Baal, Qual a dificuldade de perceber o henoteísmo hebreu entrando em conflito com a demonização de outros deuses ?

    O henoteísmo hebreu não entrou em conflito com a demonização de outros deuses, ele entrou em conflito com a demonização dos MESMOS deuses, os mesmos que faziam parte do henoteísmo caldeu.

    Mas você está tentando provar o que afinal? Que não há sentido em demonizar deuses que outrora ocupavam o mesmo panteão? Não fui eu quem mandou destruir o culto, as estátuas e os altares que queimavam cheiro suave ao “senhor” errado. Fala isso pro Josias, e não pra mim.

    E de fato, para Josias (e para os cristãos como Saulo), Baal e o resto do concílio ruído não passam de artifícios de Satã, formulados especialmente para ludibriar as pessoas, testá-las da sua fidelidade e fé no único e verdadeiro deus, Yahweh. Você não vai conseguir mudar isso com birra e batendo o pé bem forte.

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    1. @PianoCat, Exatamente. Os Judeus sabiam exatamente a diferença entre Deus Javé e o Baal Fenício-caldeu. Na realidade Baal tinha muitos nomes, e cada região do mundo conhecido da época o chamava por um nome. Mas Jesus nos evangelhos diz que na realidade, como você disse,(não que você creia) Baal não passava de uma personificação demoníaca para enganar as nações.

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    2. @PianoCat,

      ele entrou em conflito com a demonização dos MESMOS deuses, os mesmos que faziam parte do henoteísmo caldeu.

      Jura ?

      Não fui eu quem mandou destruir o culto, as estátuas e os altares que queimavam cheiro suave ao “senhor” errado. Fala isso pro Josias, e não pra mim.

      Então sua postagem não acrescenta em nada. Próximo !

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        1. @Baal, “Não. El Elyon, El ‘Olam, El Saddai eram originalmente nome de deuses adorados pelos antigos hebreus(aka religião cananeia), como vemos não só nessa fonte, como nessa tambémhttp://en.wikipedia.org/wiki/Canaanite_religion. Me traga uma fonte histórica que demonstre que não eram nomes de antigas divindades.”

          Meu amigo entenda de uma vez por todas. O mesmo argumento que eu usei para dizer que Baal não é o mesmo SENHOR de Israel serve para provar que El Shaday, El Elyon, e aquela turma toda também não tem nada a ver com Yaweh. São apenas atributos que o povo dava à Deus e o povo cananita se utilizava dos mesmos nomes, que poder ser parecidos, (ou até o mesmo) para designar pessoas diferentes ou divindades diferentes.

          O nome El era genérico, significava deus. E daí? É uma questão de similaridade linguística e etimológica. Os Judeus e cristãos que vivem no oriente Médio se referem á Deus como Alá, pois é um nome genérico para “deus”. Quando os cristãos dessa região fazem menção ao seu Deus e seus atributos, como: Criador, bondoso, misericordioso eles não estão fazendo uma referência ao deus dos Muçulmanos, mas ao seu próprio Deus. Perceba que quando eu escrevo Deus com letra maiúscula, estou me referindo ao Deus que eu sirvo, diferentemente de quando eu uso a MESMA palavra, (só que com letra minúscula) para designar falsos deuses. É o mesmo princípio linguístico.

          Nas antigas línguas semitas da região, vamos encontrar várias palavras com a mesma raiz, pois são línguas que se originaram de uma mesma matriz. Quando os Judeus chamavam o Deus de Israel de El Elyon (Deus Altíssimo), ou El Shaday (Deus Todo Poderoso), eles não faziam referência aos deuses Cananitas, mas estavam a invocar os atributos dos Deus Verdadeiro. Se hoje, eu me referi ao meu Deus como o Criador ou Deus Pai quer dizer então que eu estou invocando Odin?

          Entendeu agora. Por mais que estes nomes possam sim, se confundir com nomes de antigas divindades, (não estou negando isso), o que você deverá perceber, fazendo uma leitura dos textos Bíblicos, é que havia uma inquestionável proibição para que o povo de Israel jamais se misturasse com este povo e com sua cultura, justamente para que não ocorresse o sincretismo e Israel absorvesse estes mitos e religiões. Os deuses dessas nações pouco se importavam se você adorasse dois, ou dez deuses diferentes, ao contrário de Deus que exigia lealdade absoluta.

          “Bela tentativa, mas no original em hebraico o termo usado é Beyth-’El, que é o nome de uma divindade do panteão cananeu:”

          Eu não tenho motivos nenhum para querer te enganar, meu amigo. Só estou usando a lógica. El era uma divindade cananita. E daí. O que isso prova. Similaridade de culto.

          Por mais que estes cultos pagãos sejam demoníacos, eles trazem em si elementos verdadeiros, pois a tradição religiosa da humanidade é uma só. A tradição foi passada de pai para filho, e em algumas religiões se perdeu o sentido original.O povo Hebreu fazia suas ofertas á Yaweh, sacrificando animais. Já os povos pagãos sacrificavam vítimas humanas e até recém-nascidos. Há graves distorções, mas o ensino é o mesmo. Morte expiatória. Ou seja, alguém tem que morrer no seu lugar. Porque praticamente todas as religiões exigem algum tipo de sacrifício? Expiação? Um Messias? Vida após a morte? Redenção? Até mesmo entre as religiões ameríndias existe esta grande similaridade.

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          1. @SAULO NOGUEIRA,

            Meu amigo entenda de uma vez por todas. O mesmo argumento que eu usei para dizer que Baal não é o mesmo SENHOR de Israel serve para provar que El Shaday, El Elyon, e aquela turma toda também não tem nada a ver com Yaweh. São apenas atributos que o povo dava à Deus e o povo cananita se utilizava dos mesmos nomes, que poder ser parecidos, (ou até o mesmo) para designar pessoas diferentes ou divindades diferentes. (…)

            Entendeu agora. Por mais que estes nomes possam sim, se confundir com nomes de antigas divindades, (não estou negando isso), o que você deverá perceber, fazendo uma leitura dos textos Bíblicos, é que havia uma inquestionável proibição para que o povo de Israel jamais se misturasse com este povo e com sua cultura, justamente para que não ocorresse o sincretismo e Israel absorvesse estes mitos e religiões.

            Para de embromar. Eu PROVEI, como estava no artigo, que o nomes citados os nomes das divindades cananéia são os mesmos nomes usados para invocar o deus hebreu. Ou seja, estão invocando nomes das divindades cananéias quando se referem ao seu deus.

            Vc nessa imensa volta textual só corrobora o que foi dito por mim. Recorre a risível falácia de que “pode ser similaridade linguística”, “é mera coincidência” como resposta e não refutou nenhum dado exposto. Não possui argumentos ou fatos concretos.

            Vc na sua visão fundamentalista da inerrância bíblica,não pode haver erros ou influências.
            Recorre até mesmo à lógica circular para dizer que na bíblia não poderia ter ocorrido sincretismo e absorção com religiões mais antigas pq a mesma proíbe ! :lol:
            A Bíblia tem plágios e sincretismos, como já foi provado entre o dilúvio e o conto de Gilgamesh.

            Os hebreus são henoteístas, como fica claro não só nesses vocativos, como em versículos como esse :

            Levanta-se Deus na assembléia divina, entre os deuses profere o seu julgamento.
            Salmos 82:1

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          2. @Baal,”Para de embromar. Eu PROVEI, como estava no artigo, que o nomes citados os nomes das divindades cananéia são os mesmos nomes usados para invocar o deus hebreu. Ou seja, estão invocando nomes das divindades cananéias quando se referem ao seu deus.”

            Não amigo. Você apenas se convenceu. Eu penso que todos aqui entenderam meus argumentos, (não que concordem) menos você. Então paciência.

            Então vamos mudar o jogo.

            1ª Se a teologia judaica era henoteísta, me explique então esses
            versículos:

            “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Deuteronômio 6:4)

            “A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há senão ele.” (Deuteronômio 4:35)

            “Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor (Yaweh). E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso (El Shaday); mas pelo meu nome, o Senhor (Yaweh), não lhes fui perfeitamente conhecido.”(Êxodo 6:2-3)

            “Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU (YHWH). Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU (YHWH) me enviou a vós.” (Êxodo 3:13-14)

            “Não há santo como o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.” (1 Samuel 2:2)

            “Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.” (Isaías 44:8).

            “Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.” (Salmos 115:3-8).

            Eu poderia ficar aqui a noite toda colocando versículos.

            “A Bíblia tem plágios e sincretismos, como já foi provado entre o dilúvio e o conto de Gilgamesh.”

            Plágio. Se tem uma coisas que os Judeus não podem ser acusados é de falta de originalidade. :lol: Você já leu a narrativa da Epopeia de Gilgamesh? Compare com a narrativa de Gênesis. Existem grandes similaridades sim entre as narrativas. Por quê? Porque o fato ocorrido é verdadeiro. Isso só prova que de fato houve um Dilúvio. Mas após os povos se espalharem, a tradição oral foi adaptada às novas crenças dos povos que se formavam, perdendo a originalidade da narrativa. A narrativa dos Babilônicos pode ter sido escrita antes, mas não prova que os Judeus copiaram deles a sua versão, pois povos a qual os Judeus nunca tiveram contato, também tinham suas narrativas adaptadas do Dilúvio. Mas note que também existem muitas diferenças. Diferenças tais que se diluiriam se Israel tivesse copiado dos Babilônicos.

            “Levanta-se Deus na assembleia divina, entre os deuses profere o seu julgamento.” (Salmos 82:1)

            Este salmo mostra justamente o oposto do que você quer afirmar.

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          3. @Baal, Você já leu a narrativa da Epopeia de Gilgamesh? Compare com a narrativa de Gênesis. Existem grandes similaridades sim entre as narrativas. Por quê? Porque o fato ocorrido é verdadeiro. Isso só prova que de fato houve um Dilúvio.

            Mas que lógica é essa? Se dois livros contam uma história similar, essa história passa a ser verídica? É mais coerente pensar assim, ou entender que ouve sim influência de uma história sobre a outra, dado que ela se trata de um evento que simplesmente não é possível que aconteça? Ou temos evidências do dilúvio, como de onde veio e para onde foi tanta água, como Noé coletou ~3 milhões de espécies em pares e as colocou em um cubículo, como ele as alimentou (sendo que predadores & presas dividiam o mesmo espaço), como todas couberam no mesmo espaço, etc, etc, etc….???

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          4. @Baal, Saulo,os judeus eram henoteístas sim.Até o momento em que Josias, por motivos políticos,determinou que somente Javé seria o único deus de seu povo.Josias precisava criar um sentido de naçao,unidade em torno de algo.Para isso,eliminou os outros deuses e criou um super herói chamado Josué,o general invencível.Então,suas referências usando Êxodo e Deuteronômio tentando provar que os judeus SEMPRE foram monoteístas vai por água abaixo.

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          5. @SAULO NOGUEIRA,

            Não amigo. Você apenas se convenceu. Eu penso que todos aqui entenderam meus argumentos, (não que concordem) menos você. Então paciência.

            Larga de ser cara de pau. Eu demonstrei através de fontes históricas que os nomes não eram meros atributos, coincidências ou semelhanças linguísticas, mas sim nomes de divindades mais antigas. Te pedi uma fonte HISTÓRICA que demonstre que estes nomes não tinham relação com os nomes das divindades expostas,conforme vc afirmou. CADÊ ?
            E vc ainda recorreu a risível lógica circular, ao afirmar que não houve sincretismos com essas religiões porque a bíblia proíbe. :lol:

            Está claro que vc só embromou e não apresentou nada concreto.

            Então vamos mudar o jogo.

            Poste PRIMEIRO a fonte histórica da sua bobajada acima antes de querer desafiar alguém.

            Plágio. Se tem uma coisas que os Judeus não podem ser acusados é de falta de originalidade.

            Muito “original”… rs

            “Neste universo de descobertas, os sumérios e os acadianos revelam-se fornecedores de costumes, rituais e modelos literários a todos os povos do Oriente Médio. Suas lendas, se consideradas como o primeiro repositório das recordações históricas dos povos do oriente antigo, “se transformaram, se esquematizaram, se reagruparam, mudaram eventualmente de país, se ampliaram, às vezes, desmedidamente” (GRELOT, 1980, p. 13), onde cada cultura apropriou-se de um mito conforme a sua ótica. (…)Desta forma, Israel começa a escrever sua própria história, ora compilando fatos de seu próprio povo em grandiosas lendas, ora adaptando mitos antigos à sua realidade e aos seus propósitos. As histórias contidas na parte hebraica da bíblia, embora difíceis de serem datadas pelos anacronismos que ali apresentam, foram compiladas e ordenadas “principalmente, no tempo do rei Josias (640-609 a.C.), para oferecer uma legitimação ideológica para ambições políticas e reformas religiosas específicas”.(FINKELSTEIN; SILBERMAN, 2001, p. 14).”

            http://www.klepsidra.net/klepsidra23/gilgamesh.htm

            Você já leu a narrativa da Epopeia de Gilgamesh? Compare com a narrativa de Gênesis.

            Sim,sim, já li. Tem o homem que é feito a imagem e semelhança de um deus, o homem feito a partir do barro, o homem sem conhecimento do bem e do mal e que depois atinge esse conhecimento; Tem o dilúvio, o barco com todos os seres vivos, a pomba e o corvo sendo soltos para ver se há terra firme e o sacrifício de animais depois de desembarcar.

            Mas é tudo “coincidência” e não houve “plágio” segundo vc…HEHEHEHE :lol: :lol: :lol:

            Porque o fato ocorrido é verdadeiro. Isso só prova que de fato houve um Dilúvio.

            HAHAHAHAHAHAAHA ! Pérola do dia !

            Não. Só prova que houve uma influência de um conto sobre o outro. Mas a não ser, CLARO, que vc traga aqui as inúmeras provas científicas através de periódicos indexados que demonstrem que ocorreu um dilúvio global. De quebra ainda vai refutar o artigo do André https://ceticismo.net/religiao/o-diluvio-desmascarado/ . Isso será divertido ! :mrgreen:

            Mas após os povos se espalharem, a tradição oral foi adaptada às novas crenças dos povos que se formavam, perdendo a originalidade da narrativa. A narrativa dos Babilônicos pode ter sido escrita antes, mas não prova que os Judeus copiaram deles a sua versão, pois povos a qual os Judeus nunca tiveram contato, também tinham suas narrativas adaptadas do Dilúvio. Mas note que também existem muitas diferenças. Diferenças tais que se diluiriam se Israel tivesse copiado dos Babilônicos.

            “Devido à sua antiguidade e originalidade, muito se especula sobre a influência desta sobre textos mais difundidos e conhecidos pela humanidade, como os poemas épicos gregos Ilíada e Odisséia de Homero, escritos entre VIII e VII a.C.. Mas a polêmica é maior quando se comparados às narrativas do Pentateuco, a parte mais antiga do Velho Testamento, datadas do Primeiro Milênio a.C.. No caso desta última, o que legitima-nos a observar as influências, além de semelhanças impressionantes, o próprio contexto histórico e geográfico. Contexto este em que a origem dos hebreus e das grandes civilizações semitas são mescladas com a própria história do povo sumério. Históricos períodos de cativeiro, onde a aculturação era, além de inevitável pelas circunstâncias de sobrevivência, uma forma de dominação ideológica:
            “O povo dominado era absorvido pelos nativos ao serem levados, havia a destruição total da nacionalidade, do culto, das instituições, nada ficando que pudesse ser lembrado a fim de que jamais alguém se encorajasse a agir em favor de uma reconstrução. Todo o elemento que representasse qualquer valor moral ou intelectual era desterrado e em seu lugar era posto outro povo trazido de outras regiões.” (LOPES, 200-, p. 2).”

            http://www.klepsidra.net/klepsidra23/gilgamesh.htm

            Este salmo mostra justamente o oposto do que você quer afirmar.

            Esse salmo demonstra EXATAMENTE o que afirmo.

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  9. Contando que minha família e parentes não sejam levados a fazer parte dessas seções de cura, o resto pode fazer até transplante de coração que estarei cagando e andando…
    -Que o deus deles os tenham em sua misericórdia.

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  10. @Ale, se tratando da história verídica eu também acredito que fora Josias mesmo o primeiro a lutar contra a idolatria dos demais deuses, mas na verdade, de acordo com a cronologia bíblica, o primeiro a lutar contra a idolatria foi o profeta samaritano Elias. Só estou citando isso agora pois eu sei que cedo ou tarde o Saulo vai falar :mrgreen:

    Mas o problema de argumentar a veracidade da bíblia usando a própria bíblia é que isso é lógica circular, Saulo. Você sabe disso melhor que eu, não sei pra que fazer isso…

    Não adianta você querer me provar que um fato é verdadeiro só porque assim diz a bíblia, pois no meu entendimento, é uma possibilidade real e plausível que a bíblia tenha sido escrita ao bel-prazer de seus redatores. Isso parece mais provável para mim ao invés de ter sido sussurrada por Javé ao pé-do-ouvido dos escribas.

    E se a intenção dos redatores de alguns livros era a de mostrar que quando tomada por Sargão II, o plano de proteção divina de Samaria foi cortado por conta da idolatria aos deuses errados então eles podiam muito bem ter feito isso. Quem ou o que os iria impedir de escrever as linhas tortas?

    Eles podiam inclusive ter acusado de idólatras todos os reis que viveram em tempos de intempéries, saques ou ataques de povos vizinhos, mesmo sendo completamente normal idolatrar outros deuses em sua época, eles poderiam ser pintados como principais culpados de todos os desastres.

    Podiam até mesmo ter inventado uma história sobre um certo profeta, vivido 200 anos anteriores ao ataque assírio, que teria avisado ao então atual rei do norte(Não o Robb, o Acabe) sobre os perigos da sua prática idólatra. Diriam que o profeta chegou a zombar do falso deus Baal, e que desafiou a falsa divindade em uma competição, e é claro, no final o profeta vence pois tem a proteção do único verdadeiro Deus.
    E mesmo assim, mesmo com um mortal derrotando seu deus, Acabe acabou não acreditando no tal de Elias, vê se pode isso…

    Não, não pode né? Isso parece história real ou uma parábola pra você Saulo? Pra mim não passa de bullshit.

    E eles continuaram a idolatrar Baal até o fim dos estados independentes de Judá e Samaria (Juizes 2:11-13 / 1Reis 16:31-32 / 2Reis 17:16 / Oséias 11:2 / Sofonias 1:4 / Jeremias 9:13). Eles não aprendem mesmo né?

    Essa súbita sede por exclusividade de Javé é mais convincentemente explicada como um pretexto de Josias para unir o povo e fazê-los acreditar que os deuses não os esqueceram, eles só estavam rezando pras divindades erradas. No final tudo daria certo, tudo ficaria bem: Os malvados seriam punidos e os bondosos recompensados. Não é isso que aquele famoso judeu, Jesus, pregava? Eu também gostaria de acreditar que o mundo é justo Saulo, mas eu não posso, eu não consigo me permitir a isso pois o que eu vejo aponta pro outro lado.

    Eu até entendo o desespero dos israelitas, todo mundo queria um pedaço dos coitados. Os assírios os egípcios os persas os babilônios, etc. Nem os menores povos vizinhos deixavam eles em paz. eles precisavam se apegar em algo. Mas nós temos a oportunidade de entender como a crença desses povos se criou. Eu e você temos o conhecimento Saulo, liberte-se do seu entrave. Viva a sua vida em liberdade pois não há ninguém te vigiando além da sociedade e a sua própria consciência.

    Agora voltando à realidade, eu ainda quero saber o que você pensa sobre o caso dos camelos anacrônicos, das muralhas inexistentes de Jericó e da peregrinação de 40 anos sem vestígios arqueológicos.

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    1. @PianoCat, PianoCat,para mim o resumo da ópera é o seguinte:Javé não escolheu os israelitas entre outros povos,e sim foi escolhido por eles,entre os demais deuses em oferta na época.A parceria só deu certo nas historinhas bem contadas por Josias e seus escribas,porque fora da Torá,Israel e Judá”tomaram toco” de todo mundo.Aí inventaram que Javé os abandonou por causa do pecado,adoração a outros deuses,blá blá blá.Bem conveniente,não acha?

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  11. Esse truque é velho demais, como as pessoas ainda caem nessa vigarice? Isso é crime, sem sombra de dúvida. Tem que ser muito mal caráter para enganar as pessoas assim.

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