O homem moderno é um fracote, diz cientista

Diz a verdade: Depois de correr de manhã, puxar ferro por umas duas horas, fazer step, aeroboxe e ficar rebolando em alguma academia, tentando enganar que está malhando, você acha sinceramente que é o tal, com seu muque inchado, onde você tatua algum bicho malvado, tentando impressionar acéfalas? Você é digno de risos! De longe perderia para um primo seu da Antiguidade. Até mesmo uma mulher neanderthal te surraria tranquilo, amiguinho. Você não passa de um molenga, um molóide, um panaca que só fez encher o rabo de anabolizante e agora nem precisa se preocupar se a cueca tá apertando, pois tudo lá embaixo encolheu… não que você fosse usá-lo para algo além de canal excretor.

O antropólogo australiano Peter McAllister (não, não tem nada a ver com Lee Van Cleef) resolveu desbancar os machões com seu novo livro: Manthropology, com um subtítulo bem provocador: “A ciência secreta do inadequado homem moderno”, onde ele compara dados antropológicos e fisiológicos entre homens da era atual com os que viveram na Antiguidade, ou mesmo da pré-história. E, pelo jeito, estamos em sérias desvantagens…

Muitos aborígines pré-históricos australianos bateriam fácil o recordista mundial dos 100 e 200 metros, Usain Bolt, nas condições atuais. Os tutsi, de Ruanda, conseguiam superar o recorde de salto em distância – cerca de 2,45 metros – em suas cerimônias de iniciação, nas quais tinham que pular pelo menos a sua própria altura para provar sua masculinidade. E qualquer mulher neandertal venceria uma disputa de queda-de-braço o Governador Exterminador, na época áurea quando ele foi consagrado Mister Universo, com muita facilidade.

Essas e outras surpreendentes revelações – que dão a entender que o homem moderno é um fracote, um tremendo manezão – estão no livro de McAllister, o qual já chuta o pau da barraca logo9 no início:

Se você está lendo isso, então você, ou o macho que comprou esse livro para você, é o pior homem da História. Sem ‘talvez’, sem ‘porém’. Isso mesmo: o pior homem da história. Como classe, somos, na verdade, o mais patético dos Homo sapiens a andar pelo planeta.

Algumas pessoas não gostarão nadinha de saber isso. C’est la vie.

Usando um vasto material de pesquisa, McAllister garante ter encontrado evidências mostrando que o homem moderno é inferior aos seus antepassados, entre outras modalidades olímpicas, nas áreas de corrida e de salto. Suas conclusões sobre a velocidade dos aborígines australianos de 20 mil anos atrás são baseadas em registros fósseis de pegadas preservadas num lago, onde seis camaradas estavam perseguindo uma presa.

A análise das pegadas de um dos homens mostra que ela alcançava velocidades próximas dos 37 km/h, em uma superfície lamacenta, perto de um rio. Bolt, em comparação, atingiu a velocidade de 42 km/h durante seu recorde olímpico de 9,69 segundos durante os Jogos Olímpicos de Pequim (substituído este ano por outra marca, de 9,58 segundos, no Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim). Correndo no retinho, com trajes adequados e calçados próprios para corrida, até minha avozinha consegue esta marca. Mas, de acordo com McAllister, com treinamentos modernos, calçados adequados e pistas com solo emborrachado, os caçadores aborígines teriam alcançado velocidades de 45 km/h, e eu garanto que minha avozinha chegaria aos 46 km/h.

“Acreditamos que eles estavam correndo no seu limite quando perseguiam uma presa. Mas se conseguiam atingir 37 km/h em um solo bastante macio e flexível, seriam grandes as chances de que eles pudessem superar Usain Bolt se tivessem as mesmas facilidades que ele tem. Podemos ver isso pela forma como o homem analisado corria, acelerando, até o final.”, afirma McAllister, que conjectura que qualquer um dos outros companheiros do corredor pré-histórico estudado também poderia correr tão rápido.

Saindo da velocidade e indo para o salto em altura, McAllister argumenta que fotografias tiradas por um antropólogo alemão mostrou jovens saltando alturas de até 2,52 metros (!!), nos primeiros anos do século passado.

“Foi um ritual de iniciação, todo mundo tinha que fazer isso. Tinham que ser capaz de saltar própria altura para avançar para a maioridade”, disse o pesquisador. “Era algo que eles fizeram o tempo todo e eles viviam uma vida muito ativa a partir de uma idade muito precoce. Eles desenvolveram habilidades fenomenais para o salto. Eles estavam pulando a partir da infância para se provar.”

Indo para o campo da força bruta, McAllister disse que uma mulher Neanderthal tinha massa muscular cerca de 10 por cento maior que o homem europeu moderno. Treinados para a capacidade que ela teria atingido 90 por cento do volume de Schwarzenegger em seu auge na década de 1970.

“Mas por causa da peculiaridade de sua fisiologia, com um braço muito menor, ela iria bater-lhe à mesa sem nenhum problema”, disse McAllister.

O livro ainda traz outros exemplos:

  • Legiões romanas completavam mais de uma maratona e meia em um dia, além de transportarem mais de metade do seu peso em equipamentos. Ah sim. Isso era feito a pé, sem botas, roupas protetoras etc. Era na base do saiote com sandália de couro. Você teria coragem de sacanear um cara desses por causa do seu modelito?
  • Atenas empregava 30.000 remadores que poderiam ultrapassar todas as realizações dos remadores moderna. Isso é levado em conta porque, na Antiguidade, os navios de guerra não eram só impulsionados pela força do vento; as manobras eram feitas no muque, mesmo. E toma de remar, ouvindo um cara gordão bater num tambor imenso, afim de dar o compasso das remadas. E você aí reclamando de levar seu filho pra passear de pedalinho…
  • Aborígines australianos (isso tá me cheirando a bairrismo do pesquisador, mas deixa quieto) atiravam uma lanças de madeira a 110 metros ou mais (o recorde mundial de arremeço de dardo é 98,48). Na boa, ser inimigos desses sujeitos não devia ter final feliz.

Tudo uito bem, tudo muito bom… mas o que seria a causa dessa disparidade? Quando foi que fiucamos “molengas”?

Segundo o antropólogo, a Revolução Industrial nos trouxe máquinas que ajudam no serviço pesado. Não que o serviço braçal foi erradicado, mas é completamnte diferente de antigamente, quando tínhamos que construir casas cada vez que sentávamos acampamento. Isso aliado ao fato de correr para conseguir alimento, entre fatores sociais, como no caso dos rituais de maioridade.

Nossa tecnologia trouxe muitos benefícios, mas também agiu de forma negativa. Vemos pessoas idosas ativas, com saúde e energia para fazerem muitas coisas. Eu, com toda a certeza, não chego aos 95 anos que minha avó chegou. Aliás, nem sei se quero isso, mas com certeza, se chegar, continuarei sendo uma pedra no sapato de muita gente. ;)

Com o advento da informática, então piorou nossas condições. Crianças, há uns 20 anos, corriam, pulavam, jogavam bola, se exercitavam, iam na casa dos amigos etc. hjoje, fiocam pendurados na Internet o dia todo, nãoconhecem pessoalmente as pessoas com que se “relaciona”, não conhee ninguém, não tem capacidade de nada mais ativo que arrastar um mouse. Peguem essas crianças e dêem-lhes uma peteca para cbrincar. Eles olharão esquisito pra aleas, e mesmo que tentem jogar, não conseguirão, pois não têm agilidade nem destreza. Jogar no PlayStation não as deicou melhores nem no quesito reflexos e inteligência. O que acontece então?

Deveríamos levar uma vida agrária, sem os confortos da vida moderna? Alguns conseguem fazer isso, outros não. Com certeza, ninguém quer a vida brutal de antigamente, sem um remédio sequer para uma simples dor de cabeça, ou algo mais sério, como uma gripe.

Ficamos reféns de nosso sucesso tecnológico e dificilmente sairemos desse estado. Só espero que nossos filhos não sejam tão molóides quanto a gente é em comparação com nossos avós, mas óbvio que não será isso que vai acontecer.


Fonte: Daily News, de onde O Globo chupou descaradamente.

60 comentários em “O homem moderno é um fracote, diz cientista

    1. Robson, por favor, não me diga que vc TAMBÉM não tem capacidade de interpretar textos. A mulher neanderthal possuía massa muscular semelhante a de um HOMEM moderno. Não há sentido em compará-la com uma mulher moderna.

      Agora, se vc achou alguma pegada fóssil de um hominídeo do sexo feminino, afim de compará-lo com o de uma mulher moderna, mande seu artigo pra Nature. Caso contrário, esse tipo de comentário é totalmente fora de sentido, como o uso do @ que seu amiguinho iletrado lá sugeriu.

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      1. Isso eu vi sim. Não interpretei errado, embora tenha parecido. Mas, se fala também da mulher, por que a notícia diz o homem, em vez de, pelo menos, “o homem e a mulher modernos” ou “o humano moderno”?

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          1. Pois é, mas ficou ambíguo o título, já que parece muito ser mais uma utilização unissex da palavra “homem”, já que fala um pouco de mulheres.

            Aliás, já que o foco principal é homem, macho mesmo, por que então você reclamou quando perguntei sobre mulheres, em vez de dizer que a notícia se refere majoritariamente a homens, daí o título?

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          2. Bem, não vou aprofundar a conversa aqui sobre linguagem androcêntrica. Caso queira, visite os artigos da série “Contra o androcentrismo” no meu blog e vai perceber por que a utilização unissex de “homem” é um erro. Comente lá se quiser.

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  1. Putz, eu preciso ler esse livro. Deixe-me preparar para a facada e digame por obséquio quanto custa.

    Com certeza, hoje não passamos de umas gelatinas inuteis. Por exemplo o avô de um amigo meu possui um sitio e todo dia ele acorda cedo, cuida dos animais, cuida de seu pequeno pomar e horta, anda a cavalo e ainda vai e volta desse sitio que fica a mais de 30 quilometros da cidade de bicicleta.

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  2. André, observei em seu texto alguns erros bobos, que sei que foram erros de digitação. Bem, eu sei que as vezes temos pouco tempo para fazermos nossas atividades “de lazer” e na pressa escrevemos com esses erros bestas. Enfim, gostaria apenas de sugerir a vc escrever os artigos no Word, usar a correção ortográfica (só para pegar o que passou despercebido é claro) e depois copiar para o blog. Isso evita futuras críticas descabidas de bestas querendo se achar o tal.

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    1. Eu estava sem computador esses dias. Estava usando a bosta de um notebook (odeio notebooks), sem falar que naturalmente sou péssimo digitador. Estou contratando uma secretária. Não pago nada, dou esporro e faço trabalhar até tarde.

      Candidatas, favor mandar email com currículo e foto de corpo inteiro, trajando biquini.

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    1. “Atletas crescem mais do que a média da população”

      O que isso tem a ver com o artigo? Pergunta: vc conseguiria caçar um mamute com apenas uma lança?

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      1. @André,
        Perceberá a importância de atletas crescerem mais do q a média da população se vc ler todo o texto q indiquei como referência! Não é grande.
        Qto ao mamute, provavelmente não era só um homem com uma lança, mas um grupo de seres humanos especializados, cada um com sua lança, q participavam da caçada. Não tenho a mínima idéia se eu teria capacidade física para caçar um nessas condições, mas penso q isso dependia mais da técnica do q da força e da velocidade. Qto à técnica, acho q seria capaz de aprender dado o pouco tempo q os nossos ancestrais tinham para aprender, devido sua pequena expectativa de vida. Além do mais, as teorias afirmam q os mamutes foram em grande medida extintos pela caçada humana, o q me faz suspeitar q talvez não fosse tão difícil caçá-los.
        Por fim, o fato de os nossos ancestrais serem especializados em caçar mamutes não ajuda de forma convincente na idéia de q eles eram mais rápidos e mais fortes do q os atletas de elite contemporâneos, inclusive superando os recordes atuais. Haviam provavelmente muitas variáveis envolvidas na caça de um mamute como tamanho do grupo de seres humanos, estratégia utilizada, qualidade das armas, técnica de lançamento, capacidade física dos humanos e é difícil avaliar qual era o tamanho da importância de cada uma delas para o intento. De qualquer forma, dado o número de variáveis envolvidas, não é possível concluir q os nossos ancestrais tinham desempenho atlético tão grande só pq eles eram bem sucedidos na caçada ao mamute.

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        1. Perceberá a importância de atletas crescerem mais do q a média da população se vc ler todo o texto q indiquei como referência! Não é grande.

          E eu mencionei isso, não esquecendo de falar que os atletas atuais contam com tecnologia de equipamentos esportivos, nem que seja traje de natação com micro escamas que ajudam a água fluir rapidamente, diminuindo o atrito.

          Qto ao mamute, provavelmente não era só um homem com uma lança, mas um grupo de seres humanos especializados, cada um com sua lança, q participavam da caçada.

          Especializados.. pois é.

          Não tenho a mínima idéia se eu teria capacidade física para caçar um nessas condições, mas penso q isso dependia mais da técnica do q da força e da velocidade.

          Enquanto que hoje não existe técnica nem equipamentos para os recordes olímpicos, certoi? Se vc se der ao trabalho de ler o texto, verá que McAllister levou em conta as comparações, guardando as respectivas dimensões, no que tange ao desenvolvimento tecnológico.

          Qto à técnica, acho q seria capaz de aprender dado o pouco tempo q os nossos ancestrais tinham para aprender, devido sua pequena expectativa de vida. Além do mais, as teorias afirmam q os mamutes foram em grande medida extintos pela caçada humana, o q me faz suspeitar q talvez não fosse tão difícil caçá-los.

          Pérola do Dia!

          Por fim, o fato de os nossos ancestrais serem especializados em caçar mamutes não ajuda de forma convincente na idéia de q eles eram mais rápidos e mais fortes do q os atletas de elite contemporâneos, inclusive superando os recordes atuais.

          Vc leu a parte sobre os Tutsis? A quantos metros vc consegue saltar? lembrando que TODOS os homens tinham que saltar mais alto que sua própria altura, a fim de serem considerados adultos.

          Haviam provavelmente muitas variáveis envolvidas na caça de um mamute como tamanho do grupo de seres humanos, estratégia utilizada, qualidade das armas, técnica de lançamento, capacidade física dos humanos e é difícil avaliar qual era o tamanho da importância de cada uma delas para o intento.

          Obrigado, vc acabu de concordar com o artigo.

          De qualquer forma, dado o número de variáveis envolvidas, não é possível concluir q os nossos ancestrais tinham desempenho atlético tão grande só pq eles eram bem sucedidos na caçada ao mamute.

          O mal das pessoas é só ler um pequeno trecho de um texto e basear toda a sua argumentação nele.

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          1. @André,
            1 – Perceberá a importância de atletas crescerem mais do q a média da população se vc ler todo o texto q indiquei como referência! Não é grande.

            E eu mencionei isso, não esquecendo de falar que os atletas atuais contam com tecnologia de equipamentos esportivos, nem que seja traje de natação com micro escamas que ajudam a água fluir rapidamente, diminuindo o atrito.

            Tá viajando, não estou falando de equipamentos esportivos, na referência q eu passei cita q antigamente as pessoas eram menores e portanto tinham menor potencial. Mesmo no limite um corredor grego ou romano faria uma prova de 100 metros em 14 segundos.

            2 – Qto ao mamute, provavelmente não era só um homem com uma lança, mas um grupo de seres humanos especializados, cada um com sua lança, q participavam da caçada.

            Especializados.. pois é.

            Cara, tu precisa ver um capítulo de O Povo Brasileiro do Darcy Ribeiro q mostra a especialização do índios. Tu vai entender.

            3 – Não tenho a mínima idéia se eu teria capacidade física para caçar um nessas condições, mas penso q isso dependia mais da técnica do q da força e da velocidade.

            Enquanto que hoje não existe técnica nem equipamentos para os recordes olímpicos, certo? Se vc se der ao trabalho de ler o texto, verá que McAllister levou em conta as comparações, guardando as respectivas dimensões, no que tange ao desenvolvimento tecnológico.

            Vc está misturando as coisas. Nesta parte q vc citou eu estava questinando a dedução de q os antigos eram melhores atletas simplesmente pq caçavam mamutes. Fazer conclusões sobre limites da capacidade física de nossos ancestrais baseando-se em uma evento tão cheio de variáveis cheira a ufanismo antropológico. De qq forma, apesar de existir tecnologia hoje para desenvolver e maximizar o desempenho atlético, o tal McAllister afirma q os ancestrais os superariam. Ou seja, sua argumentação não muda nada.
            Ah, mais uma crítica: ele nos compara com Neandertais, com aborígenes pré-históricos e tribos do início do século. Ora, Neandertais, de acordo com os estudos genéticos, não foram nossos ancestrais, mas só uma linhagem de humanos q já está extinta. Outra coisa, “homens da antiguidade” pode abordar o homem até no mínimo 70 mil (IC: 70 – 200 mil) anos atrás, mas dada a inespecificidade do autor, fico na dúvida sobre o q ele botou no meio.

            4 – Qto à técnica, acho q seria capaz de aprender dado o pouco tempo q os nossos ancestrais tinham para aprender, devido sua pequena expectativa de vida. Além do mais, as teorias afirmam q os mamutes foram em grande medida extintos pela caçada humana, o q me faz suspeitar q talvez não fosse tão difícil caçá-los.

            Pérola do Dia!

            Oh grande guru, explique-me por favor onde está o meu erro de análise das probabilidades! Qual é a informação q me falta para vc achar minha consideração tão simplória?

            5 – Por fim, o fato de os nossos ancestrais serem especializados em caçar mamutes não ajuda de forma convincente na idéia de q eles eram mais rápidos e mais fortes do q os atletas de elite contemporâneos, inclusive superando os recordes atuais.

            Vc leu a parte sobre os Tutsis? A quantos metros vc consegue saltar? lembrando que TODOS os homens tinham que saltar mais alto que sua própria altura, a fim de serem considerados adultos.

            E tu simplesmente acredita nisso! Cara, os antropólogos do início do século XX inventaram muito, mas muito mesmo! Eles foram desde a confirmação do mito do bom selvagem, do pacifismo selvagem, das 70 formas de o esquimó falar da neve, até o relato de tribos q desconheciam a noção de tempo… Tudo devidamente desmistificado nos livros do Steven Pinker chamados Instinto da Linguagem e Tábula Rasa. Infelizmente ainda existe gente na universidade q ainda propaga essas coisas…

            6 – Haviam provavelmente muitas variáveis envolvidas na caça de um mamute como tamanho do grupo de seres humanos, estratégia utilizada, qualidade das armas, técnica de lançamento, capacidade física dos humanos e é difícil avaliar qual era o tamanho da importância de cada uma delas para o intento.

            Obrigado, vc acabu de concordar com o artigo.

            Claro q não, isso é pura retórica. O artigo nem cita mamutes, mas a minha afirmação claramente discorda do artigo. Minha argumentação claramente afirma q não é possível fazer a correlação q vc estava defendendo, q por sua vez corroborava o artigo.

            7 – De qualquer forma, dado o número de variáveis envolvidas, não é possível concluir q os nossos ancestrais tinham desempenho atlético tão grande só pq eles eram bem sucedidos na caçada ao mamute.

            O mal das pessoas é só ler um pequeno trecho de um texto e basear toda a sua argumentação nele.

            Li o texto e está bem claro para mim:
            “Saindo da velocidade e indo para o salto em altura, McAllister argumenta que fotografias tiradas por um antropólogo alemão mostrou jovens saltando alturas de até 2,52 metros (!!), nos primeiros anos do século passado.
            Atenas empregava 30.000 remadores que poderiam ultrapassar todas as realizações dos remadores moderna.
            Aborígines australianos (isso tá me cheirando a bairrismo do pesquisador, mas deixa quieto) atiravam uma lanças de madeira a 110 metros ou mais (o recorde mundial de arremeço de dardo é 98,48).”

            8 – Por último, leio as notícias do site com frequência e normalmente são bastante boas. No entanto André, sinto lhe informar q esse texto é bastante duvidoso!!

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          2. Tá viajando, não estou falando de equipamentos esportivos, na referência q eu passei cita q antigamente as pessoas eram menores e portanto tinham menor potencial.

            Esse “antigamente” eram quantos anos? Ademais, o artigo não fala só de altura. Será que as pessoas não aprendem como interpretar os malditos textos?

            Mesmo no limite um corredor grego ou romano faria uma prova de 100 metros em 14 segundos.

            Ok, vou aceitar a sua palavra sem nenhuma fonte que a corrobore, só porque vc é um cara legal.

            Cara, tu precisa ver um capítulo de O Povo Brasileiro do Darcy Ribeiro q mostra a especialização do índios. Tu vai entender.

            Eu pensei que estávamos falando de caçadores pré-históricos…

            Vc está misturando as coisas. Nesta parte q vc citou eu estava questinando a dedução de q os antigos eram melhores atletas simplesmente pq caçavam mamutes.

            NÃO SÓ por isso. RTFA!

            Fazer conclusões sobre limites da capacidade física de nossos ancestrais baseando-se em uma evento tão cheio de variáveis cheira a ufanismo antropológico.

            Oh, meu Deus, acho que vou chorar!

            De qq forma, apesar de existir tecnologia hoje para desenvolver e maximizar o desempenho atlético, o tal McAllister afirma q os ancestrais os superariam. Ou seja, sua argumentação não muda nada.

            Tire os equipamentos, sem chão lisinho emborrachado, descalços, sem roupa especial etc, correndo no meio da savana se eles venceriam.

            Ah, mais uma crítica: ele nos compara com Neandertais, com aborígenes pré-históricos e tribos do início do século. Ora, Neandertais, de acordo com os estudos genéticos, não foram nossos ancestrais, mas só uma linhagem de humanos q já está extinta.

            Num diiiiiiiiiiiiga! E os aborígenes são o que, Flipper?

            . Outra coisa, “homens da antiguidade” pode abordar o homem até no mínimo 70 mil (IC: 70 – 200 mil) anos atrás, mas dada a inespecificidade do autor, fico na dúvida sobre o q ele botou no meio.

            Agora vc tá compreendendo. Continue se esforçando.

            Oh grande guru, explique-me por favor onde está o meu erro de análise das probabilidades!

            Nãoé uma probabilidade, é uma falácia. Mamutes morreram, logo eram fáceis de serem mortos.

            Cômico!

            Dinossauros não sobreviveram às grandes extinções, logo eram mais fracos que os pequenos mamíferos.

            Corolário: mamíferos eram mais fortes e poderosos que dinos.

            E tu simplesmente acredita nisso! Cara, os antropólogos do início do século XX inventaram muito, mas muito mesmo!

            Obviamente, não acreditarei nele. Acreditarei em vc, porque sua irmã é bonita e tá afim de mim, certo?

            Eles foram desde a confirmação do mito do bom selvagem, do pacifismo selvagem, das 70 formas de o esquimó falar da neve, até o relato de tribos q desconheciam a noção de tempo… Tudo devidamente desmistificado nos livros do Steven Pinker chamados Instinto da Linguagem e Tábula Rasa.

            Isso significa que as pesquisas de McAllister são furadas. Ok. Vou aceitar sua palavra.

            O artigo nem cita mamutes

            Gênio! Demorou muito pra perceber isso?

            mas a minha afirmação claramente discorda do artigo. Minha argumentação claramente afirma q não é possível fazer a correlação q vc estava defendendo, q por sua vez corroborava o artigo.

            Argumentação sem sustentação é falácia.

            Por último, leio as notícias do site com frequência e normalmente são bastante boas. No entanto André, sinto lhe informar q esse texto é bastante duvidoso!!

            Eu realmente espero que sim. Se fosse verdade absoluta, eu estaria recolhendo a sacolinha agora. Há dúvidfas? Óbvio, não existe verdade absoluta em Ciência, mas tb não adianta ficar em achismo do tipo “os mamutes foram caçados e ortos por seres humanos, logo não eram fortes o bastante”.

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    2. @luizjuliano1982,
      Gostaria de ver o artigo científico além da reportagem.
      Agora, desde já acho que a pesquisa viaja na maionese. Qualquer profissional ligado ao esporte profissional sabe que jogadores de basquete, de vôlei (e outros esportes onde a altura conta muito) são selecionados para esses esportes porque já tem propenção genética a serem bem altos, e não porque o esporte faz crescer.
      Eu fiz natação durante a minha adolescência (obrigado, mas fiz). Teoricamente eu era pra ser um cara bem alto o que não é o caso. E como eu há muitos outros por aí.

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  3. [i]Eu estava sem computador esses dias. Estava usando a bosta de um notebook (odeio notebooks), sem falar que naturalmente sou péssimo digitador. Estou contratando uma secretária. Não pago nada, dou esporro e faço trabalhar até tarde. Candidatas, favor mandar email com currículo e foto de corpo inteiro, trajando biquini.[/i]

    Eu tbm tenho uma resposta automática pra esse tipo de babaquice:

    Vai tomar no cú.

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  4. Não acho que sejamos patéticos (em termos físicos como o autor mencionou). Nós simplesmente não precisamos mais ter um desempenho físico como a população da Antiguidade porque o desenvolvimento tecnológico nos poupou disso.
    Mas é fato que todo esse sedentarismo de hoje está sendo prejudicial para a saúde, pois, nos trouxe doenças que esse pessoal não tinha (como a osteoporose, o diabetes, e etc.).

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  5. 1 – Tá viajando, não estou falando de equipamentos esportivos, na referência q eu passei cita q antigamente as pessoas eram menores e portanto tinham menor potencial.

    Esse “antigamente” eram quantos anos? Ademais, o artigo não fala só de altura. Será que as pessoas não aprendem como interpretar os malditos textos?

    Vc cobra q eu leia o artigo e cobra referência, mas não as lê! Tá escrito no artigo q o estudo comparou com atletas do início do século e depois com os dados sobre altura dos romananos e gregos conseguiram estrapolar qual era velocidade máxima q eles poderiam atingir. Portanto, não importa se o texto não fala só de altura, importa é q mesmo assim, se eles eram baixos, provavelmente não teriam melhor desempenho q os atletas de elite atuais. Fora o restante dos problemas citados na primeira mensagem.

    2 – Mesmo no limite um corredor grego ou romano faria uma prova de 100 metros em 14 segundos.

    Ok, vou aceitar a sua palavra sem nenhuma fonte que a corrobore, só porque vc é um cara legal.

    Realmente tu não lê as referências q as pessoas te mandam.

    3 – Cara, tu precisa ver um capítulo de O Povo Brasileiro do Darcy Ribeiro q mostra a especialização do índios. Tu vai entender.

    Eu pensei que estávamos falando de caçadores pré-históricos…

    Seu perdido, os índios brasileiros tinham um desenvolvimento tecnológico equivalente ao período neolítico.

    4 – Vc está misturando as coisas. Nesta parte q vc citou eu estava questinando a dedução de q os antigos eram melhores atletas simplesmente pq caçavam mamutes.

    NÃO SÓ por isso. RTFA!

    ??

    5 – Fazer conclusões sobre limites da capacidade física de nossos ancestrais baseando-se em uma evento tão cheio de variáveis cheira a ufanismo antropológico.

    Oh, meu Deus, acho que vou chorar!

    Ad hominem

    6 – De qq forma, apesar de existir tecnologia hoje para desenvolver e maximizar o desempenho atlético, o tal McAllister afirma q os ancestrais os superariam. Ou seja, sua argumentação não muda nada.

    Tire os equipamentos, sem chão lisinho emborrachado, descalços, sem roupa especial etc, correndo no meio da savana se eles venceriam.

    Infelizmente tu não percebeu q eu entendi isso desde a primeira lida no artigo… e ficou viajando… viajando… Tente ser objetivo nas interpretações do q as pessoas escrevem q tu vai acabar dando menos voltas pra resolver as discussões.

    7 – Ah, mais uma crítica: ele nos compara com Neandertais, com aborígenes pré-históricos e tribos do início do século. Ora, Neandertais, de acordo com os estudos genéticos, não foram nossos ancestrais, mas só uma linhagem de humanos q já está extinta.

    Num diiiiiiiiiiiiga! E os aborígenes são o que, Flipper?

    No sense!! Citei os aborígenes para efeito de comparação! O foco foi claramente os Neandertais!! Tá fazendo um esforço tremendo pra não entender ou tu é assim mesmo? Cara, com essa agressividade toda q tu usa nas tuas conversas dificilmente tu vai conseguir aproveitar algo de alguém q discorde de ti. Tu não vai conseguir admitir um erro mínimo depois de emanar tanta arrogância!

    8 – Outra coisa, “homens da antiguidade” pode abordar o homem até no mínimo 70 mil (IC: 70 – 200 mil) anos atrás, mas dada a inespecificidade do autor, fico na dúvida sobre o q ele botou no meio.

    Agora vc tá compreendendo. Continue se esforçando.

    É de se fazer uma enquete pra ver qto tu ganharia em média na escala de arrogância com esse comentário.

    9 – Oh grande guru, explique-me por favor onde está o meu erro de análise das probabilidades!

    Não é uma probabilidade, é uma falácia. Mamutes morreram, logo eram fáceis de serem mortos.

    Cômico!

    Pfff… Qual é o tipo de falácia meu caro? Sem dizer q vc comete ad hominem a cada 5 toques no teclado.
    Além do mais, é uma hipótese plausível, afinal os mamutes não só morreram, como foram extintos pelos seres humanos. Por isso, talvez fosse fácil caçá-los levando em conta as técnicas em estratégia e tática da época, as armas disponíveis e o tamanho do grupo, não dependendo sobremaneira de uma capacidade física superior a dos humanos contemporâneos, como vc e o McAllister defendem.

    10 – Dinossauros não sobreviveram às grandes extinções, logo eram mais fracos que os pequenos mamíferos.

    Corolário: mamíferos eram mais fortes e poderosos que dinos.

    Falácia do tipo espantalho!!

    11 – E tu simplesmente acredita nisso! Cara, os antropólogos do início do século XX inventaram muito, mas muito mesmo!

    Obviamente, não acreditarei nele. Acreditarei em vc, porque sua irmã é bonita e tá afim de mim, certo?

    Eles foram desde a confirmação do mito do bom selvagem, do pacifismo selvagem, das 70 formas de o esquimó falar da neve, até o relato de tribos q desconheciam a noção de tempo… Tudo devidamente desmistificado nos livros do Steven Pinker chamados Instinto da Linguagem e Tábula Rasa.

    Isso significa que as pesquisas de McAllister são furadas. Ok. Vou aceitar sua palavra.

    Nossa, não tõ querendo q tu acredite em mim. Tu é cego, não tá vendo as referências?

    12 – O artigo nem cita mamutes

    Gênio! Demorou muito pra perceber isso?

    Arrogância + ad hominem = André

    13 – mas a minha afirmação claramente discorda do artigo. Minha argumentação claramente afirma q não é possível fazer a correlação q vc estava defendendo, q por sua vez corroborava o artigo.

    Argumentação sem sustentação é falácia.

    Vc tem uma mente muito complicada, confusa mesmo, Ou vc está tentando me confundir. A sustentação é o primeiro link q eu mandei e essa resposta é simplesmente pq vc disse q eu estava concordando com o artigo.

    14 – Por último, leio as notícias do site com frequência e normalmente são bastante boas. No entanto André, sinto lhe informar q esse texto é bastante duvidoso!!

    Eu realmente espero que sim. Se fosse verdade absoluta, eu estaria recolhendo a sacolinha agora. Há dúvidfas? Óbvio, não existe verdade absoluta em Ciência,

    Meu, pare de distorcer o q escrevo!! Bastante duvidoso significa de veracidade improvável. A ciência tem várias posições sobre diversas hipóteses, desde coisas muito prováveis de serem verdadeiras, passando pelas possíveis e indo até as improváveis. Penso q esse artigo é bastante duvidoso.

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    1. Vc cobra q eu leia o artigo e cobra referência, mas não as lê!

      Sim. Pq elas não tem relação com o artigo. RTFA.

      Tá escrito no artigo q o estudo comparou com atletas do início do século e depois com os dados sobre altura dos romananos e gregos conseguiram estrapolar qual era velocidade máxima q eles poderiam atingir. Portanto, não importa se o texto não fala só de altura, importa é q mesmo assim, se eles eram baixos, provavelmente não teriam melhor desempenho q os atletas de elite atuais. Fora o restante dos problemas citados na primeira mensagem.

      Provavelmente, provavelmente… Vc só sabe ficar nisso. Provas que é bom… Cadê?

      Realmente tu não lê as referências q as pessoas te mandam.

      Sem relação com o artigo aqui, o que vc espera?

      Seu perdido, os índios brasileiros tinham um desenvolvimento tecnológico equivalente ao período neolítico.

      Mas não era “O” Neolítico, zé.

      “NÃO SÓ por isso. RTFA!”

      ??

      Read The Fuckin’ Article.

      “Oh, meu Deus, acho que vou chorar!”

      Ad hominem

      Ad hominem é “ataque ao homem”. A expressão acima é sarcasmo. Tem diferença.

      Infelizmente tu não percebeu q eu entendi isso desde a primeira lida no artigo…

      Então, vc confirma que só desviou o assunto? Obrigado. Isso mostra sua honestidade ao confirmar que desviou o assunto de forma desonesta. Valeu!

      No sense!! Citei os aborígenes para efeito de comparação! O foco foi claramente os Neandertais!

      Não, não foi. McAllister apenas comparou uma neanderthal com Scharzenegger. Nota ZERO em interpretação de texto.

      É de se fazer uma enquete pra ver qto tu ganharia em média na escala de arrogância com esse comentário.

      “Um pássaro é arrogante porque sabe voar? Por que eu sou arrogante por fazer o que sei de melhor?” (paráfrase)

      Pfff… Qual é o tipo de falácia meu caro? Sem dizer q vc comete ad hominem a cada 5 toques no teclado.

      Non Sequitur.

      Além do mais, é uma hipótese plausível, afinal os mamutes não só morreram, como foram extintos pelos seres humanos. Por isso, talvez fosse fácil caçá-los levando em conta as técnicas em estratégia e tática da época, as armas disponíveis e o tamanho do grupo, não dependendo sobremaneira de uma capacidade física superior a dos humanos contemporâneos, como vc e o McAllister defendem.

      De repente, os mamutes foram abatidos com raios laser. Um ET pode ter dado essa tecnologia, que foi esquecida mais tarde. Conjecturar qualquer coisa é muito fácil, como pode-se ver, e é justamente o que vc vem fazendo.

      Falácia do tipo espantalho!!

      Não. É a aplicação da sua lógica ilógica. Para vc serve,m mas para mim não? Que coisa feia. Isso não é muito honesto.

      Nossa, não tõ querendo q tu acredite em mim. Tu é cego, não tá vendo as referências?

      Irrelevante ao presente artigo. Vi as referências. E daí? As suas são melhores que as minhas? Sei…

      Arrogância + ad hominem = André

      Pra quem pode. Faço vc perceber que seu discurso é vazio e desprovidfo de sentido. Eu sei que isso magoa o ego, mas vc aprenderá conviver com isso.

      ops! Fui arrogante de novo. Como sou mau…

      Vc tem uma mente muito complicada, confusa mesmo, Ou vc está tentando me confundir.

      Que vc só tem se confundido até agora, está mais do que patente.

      A sustentação é o primeiro link q eu mandei e essa resposta é simplesmente pq vc disse q eu estava concordando com o artigo.

      Infelizmente, até agora vc não entendeu NADA do que foi postado. Isso cansa.

      Meu, pare de distorcer o q escrevo!! Bastante duvidoso significa de veracidade improvável.

      Improvável por que? Por que vc quer que os humanos atuais não ejam diminuídos? Sendo MUITO generoso com vc, eu até poderia concordar que soaria improvável (evidências?), só que isso não é impossibilidade. Sua lógica ilógica não consegue perceber isso? (pergunta retórica)

      A ciência tem várias posições sobre diversas hipóteses, desde coisas muito prováveis de serem verdadeiras, passando pelas possíveis e indo até as improváveis.

      Além do que, é altamente improvavel que agentes patogênicos possam ser usados como meios de se obter remédios que curem as doenças que estes mesmos agentes causem.

      Penso q esse artigo é bastante duvidoso.

      Sua opinião apenas. Vc tem o direito de tê-la e eu o direito de não dar bola pra ela.

      Ops, fui arrogante de novo. Sou mau feito o pica-pau.

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  6. Eu tava lendo e na verdade não escrevi q seria fácil caçar mamutes. Isso foi vc q inventou!! Na verdade escrevi q “talvez não fosse tão difícil” e todos sabemos q existe todo um espectro entre “tão difícil” e “fácil”, incluindo pelo menos o “difícil” e o “moderado”. Vc fez uma falácia do tipo declive escorregadio.
    De qq forma, fui induzido ao erro, embora não necessariamente seja um erro, pois talvez até a hipótese de q eram fáceis de se caçar naquelas condições citadas pode ser verdadeira.

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    1. Legal. Vamos aprender agora em quantas categorias se divide a caçada ao mamute, em termos de graus de dificuldade.

      Defina Fácil, Médio e Difícil, em termos de caçada a mamutes, sim? Estamos aguardando.

      É cada uma que parecem duas

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      1. @André,
        1 – Vc cobra q eu leia o artigo e cobra referência, mas não as lê!

        Sim. Pq elas não tem relação com o artigo. RTFA.

        É óbvio q os dois artigos levam a conclusões contraditórias. Infelizmente não posso ajudar muito mais nesse quesito já q sua capacidade intelectual não permite.

        2 – Tá escrito no artigo q o estudo comparou com atletas do início do século e depois com os dados sobre altura dos romananos e gregos conseguiram estrapolar qual era velocidade máxima q eles poderiam atingir. Portanto, não importa se o texto não fala só de altura, importa é q mesmo assim, se eles eram baixos, provavelmente não teriam melhor desempenho q os atletas de elite atuais. Fora o restante dos problemas citados na primeira mensagem.

        Provavelmente, provavelmente… Vc só sabe ficar nisso. Provas que é bom… Cadê?

        Se vc acha q relatos de antropólogos e pegadas no chão são melhores q os recordes dos atletas em Olimpíadas nos últimos 100 anos, talvez realmente as tuas “provas” sejam melhores q os meus “provavelmentes”.

        3 – Realmente tu não lê as referências q as pessoas te mandam.

        Sem relação com o artigo aqui, o que vc espera?

        !!

        4 – Seu perdido, os índios brasileiros tinham um desenvolvimento tecnológico equivalente ao período neolítico.

        Mas não era “O” Neolítico, zé.

        Estou impressionado, Vc só não defende os conhecimentos dos antropólogos como conhece profundamente seus meios de obtenção do mesmo.

        5 – “NÃO SÓ por isso. RTFA!”

        ??

        Read The Fuckin’ Article.

        Comovente…

        6 – “Oh, meu Deus, acho que vou chorar!”

        Ad hominem

        Ad hominem é “ataque ao homem”. A expressão acima é sarcasmo. Tem diferença.

        Agora vejo perfeitamente, ad hominem é “ataque ao homem”, mas sarcasmo não!! Excelente, continue assim…

        7 – Infelizmente tu não percebeu q eu entendi isso desde a primeira lida no artigo…

        Então, vc confirma que só desviou o assunto? Obrigado. Isso mostra sua honestidade ao confirmar que desviou o assunto de forma desonesta. Valeu!

        Esse tipo de resposta fugidia mostra q tu não quer encarar as evidências contrárias ao q tu quer acreditar. Tu fica simplesmente fugindo do embate q vai levar a alguma coisa.

        8 – No sense!! Citei os aborígenes para efeito de comparação! O foco foi claramente os Neandertais!

        Não, não foi. McAllister apenas comparou uma neanderthal com Scharzenegger. Nota ZERO em interpretação de texto.

        Não adianta ficar batendo o pé. Tá lá escrito. Vc ficou nessa dos aborígenes e tentou fugir do foco novamente. Qto aos neandertais, eram outra espécie e portanto o autor não poderia te-los usado para chegar àquelas conclusões.

        9 – É de se fazer uma enquete pra ver qto tu ganharia em média na escala de arrogância com esse comentário.

        “Um pássaro é arrogante porque sabe voar? Por que eu sou arrogante por fazer o que sei de melhor?” (paráfrase)

        Isso tá começando a entrar no campo psiquiátrico… Faz o seguinte, qdo tu vir um pássaro arrogante de novo, pois imagino q já tenha acontecido, vai correndo pro médico q talvez ele possa te ajudar.

        10 – Pfff… Qual é o tipo de falácia meu caro? Sem dizer q vc comete ad hominem a cada 5 toques no teclado.

        Non Sequitur.

        Então me ajuda aí, qual a diferença entre uma hipótese e um non sequitur?

        11 – Além do mais, é uma hipótese plausível, afinal os mamutes não só morreram, como foram extintos pelos seres humanos. Por isso, talvez fosse fácil caçá-los levando em conta as técnicas em estratégia e tática da época, as armas disponíveis e o tamanho do grupo, não dependendo sobremaneira de uma capacidade física superior a dos humanos contemporâneos, como vc e o McAllister defendem.

        De repente, os mamutes foram abatidos com raios laser. Um ET pode ter dado essa tecnologia, que foi esquecida mais tarde. Conjecturar qualquer coisa é muito fácil, como pode-se ver, e é justamente o que vc vem fazendo.

        Ótima conjectura, muito boa mesmo. Só falta vc falar agora q na verdade Deus criou tudo, inclusive nossas memórias, no dia q vc nasceu e tudo q a ciência descobriu sobre o nosso passado é mero non sequitur!

        12 – Falácia do tipo espantalho!!

        Não. É a aplicação da sua lógica ilógica. Para vc serve,m mas para mim não? Que coisa feia. Isso não é muito honesto.

        Claro, uma pergunta, vc não concorda com a teoria de q os mamutes foram extintos pelos seres humanos?

        13 – Nossa, não tõ querendo q tu acredite em mim. Tu é cego, não tá vendo as referências?

        Irrelevante ao presente artigo. Vi as referências. E daí? As suas são melhores que as minhas? Sei…

        São contraditórias, uma deve estar errada…, mas tudo bem não é? Tu não se importa com isso, só quer discutir por discutir mesmo.

        14 – Arrogância + ad hominem = André

        Pra quem pode. Faço vc perceber que seu discurso é vazio e desprovidfo de sentido. Eu sei que isso magoa o ego, mas vc aprenderá conviver com isso.

        ops! Fui arrogante de novo. Como sou mau…

        Arrogância é importante pra quem tem medo do parco embasamento pessoal das suas convicções.

        15 – Meu, pare de distorcer o q escrevo!! Bastante duvidoso significa de veracidade improvável.

        Improvável por que? Por que vc quer que os humanos atuais não sejam diminuídos? Sendo MUITO generoso com vc, eu até poderia concordar que soaria improvável (evidências?), só que isso não é impossibilidade. Sua lógica ilógica não consegue perceber isso? (pergunta retórica)

        Seu tongo, não vê qdo um ateu surge na tua frente de tão bitolado pelas conversas com os crentes. Não tenho nenhum problema com a irrelevância do Homo sapiens… o artigo q vc postou é simplesmente bastante duvidoso.

        16 – A ciência tem várias posições sobre diversas hipóteses, desde coisas muito prováveis de serem verdadeiras, passando pelas possíveis e indo até as improváveis.

        Além do que, é altamente improvavel que agentes patogênicos possam ser usados como meios de se obter remédios que curem as doenças que estes mesmos agentes causem.

        Vc precisa se atualizar!

        17 – Penso q esse artigo é bastante duvidoso.

        Sua opinião apenas. Vc tem o direito de tê-la e eu o direito de não dar bola pra ela.

        Descontextualizou a citação.

        18 – Legal. Vamos aprender agora em quantas categorias se divide a caçada ao mamute, em termos de graus de dificuldade.

        Defina Fácil, Médio e Difícil, em termos de caçada a mamutes, sim? Estamos aguardando.

        Bom, eu afirmei q não deveria ser tão difícil caçar um mamute pois as teorias dizem q foi extinto pelo homem, mas vc praguejou. Logo, imagino q vc deva saber mais sobre o caso. Melhor, se o homem extinguiu o mamute, se é q vc concorda, em q nível de dificuldade estaria a caçada ao bichano: fácil, médio ou difícil?

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        1. É interessante como um artigo rende, apesar de comentários vazios, que tentam refutar onde não há o que refutar.

          É óbvio q os dois artigos levam a conclusões contraditórias.

          Os artigos até poderiam ser contraditórios, se tivessem ligação com o mesmo tema, o que não é o caso. Desisto de mandar vc ler os artigos.

          Se vc acha q relatos de antropólogos e pegadas no chão são melhores q os recordes dos atletas em Olimpíadas nos últimos 100 anos, talvez realmente as tuas “provas” sejam melhores q os meus “provavelmentes”.

          Recordes mediantes tecnologia. Ok. Não vou contrariá-lo, pois poderei ser apedrejado.

          Estou impressionado, Vc só não defende os conhecimentos dos antropólogos como conhece profundamente seus meios de obtenção do mesmo.

          Non sequitur.

          Agora vejo perfeitamente, ad hominem é “ataque ao homem”, mas sarcasmo não!! Excelente, continue assim…

          Por certo. Sempre estarei pronto a ensinar quem precise de aulas de interpretação de texto.

          Esse tipo de resposta fugidia mostra q tu não quer encarar as evidências contrárias ao q tu quer acreditar. Tu fica simplesmente fugindo do embate q vai levar a alguma coisa.

          #mimimimimi

          Não adianta ficar batendo o pé. Tá lá escrito. Vc ficou nessa dos aborígenes e tentou fugir do foco novamente. Qto aos neandertais, eram outra espécie e portanto o autor não poderia te-los usado para chegar àquelas conclusões.

          Eu estou adorando quotar suas besteiras, propelidas por não ter entendido as referências usadas pelo autor. pode estrebuchar o quanto quiser, não me importo.

          Isso tá começando a entrar no campo psiquiátrico… Faz o seguinte, qdo tu vir um pássaro arrogante de novo, pois imagino q já tenha acontecido, vai correndo pro médico q talvez ele possa te ajudar.

          Taí alguém que nunca foi no cinema, ou quiçá viu Sessão da tarde. Hilário. Acho que farei menção às 3 conchas e, quem sabe, vc perceba.

          Então me ajuda aí, qual a diferença entre uma hipótese e um non sequitur?

          Uma hipótese temuqe estar dentro do assunto abordado. Não foi o seu caso desde o início.

          Ótima conjectura, muito boa mesmo. Só falta vc falar agora q na verdade Deus criou tudo, inclusive nossas memórias, no dia q vc nasceu e tudo q a ciência descobriu sobre o nosso passado é mero non sequitur!

          #mimimimimimimi

          Claro, uma pergunta, vc não concorda com a teoria de q os mamutes foram extintos pelos seres humanos?

          Non sequitur. Vc ainda não percebeu que não permitirei vc mudar de assunto, né? Além de não ter entendido o texto, não entendeu a minha atitude de impedir vc de mudar o foco da discussão.

          São contraditórias, uma deve estar errada…,

          Estudo de caso.

          1) Minha mãe lavou roupa hoje.

          2) A vizinha falou no telefone com o professor do filho.

          Uma hipótese contradiz a outra. É esta a sua linah de “pensamento”.

          Arrogância é importante pra quem tem medo do parco embasamento pessoal das suas convicções.

          Tambémn acho. Ela é tão importante para este tipo de pessoa, que ela a usa como xingamento a alguém que impede que o assunto seja mudado de forma tola e irresponsável. Que bom que vc se reconheceu.

          Seu tongo

          Nem pra ofender serve. tsc Tsc. Me chame de filho de Satã, Belzebu ou grandissíssimo filho da mãe. Até criancinha xinga e ofende melhor que vc. Hummm, acho quie descobri sua idade, então.

          não vê qdo um ateu surge na tua frente de tão bitolado pelas conversas com os crentes.

          hummm… O assunto era sobre religião?

          Não tenho nenhum problema com a irrelevância do Homo sapiens… o artigo q vc postou é simplesmente bastante duvidoso.

          Opinião, apenas. Vc tem o direito de tê-la.

          Vc precisa se atualizar!

          Sarcasmo: Às vezes é necessário.

          Descontextualizou a citação.

          #mimimimimi

          Bom, eu afirmei q não deveria ser tão difícil caçar um mamute pois as teorias dizem q foi extinto pelo homem, mas vc praguejou.

          Non sequitur. O papo nunca foi sobre mamutes, não tenho culpa se vc se prendeu a uma coisa que eu disse. Sua paranóia necessita tratamento.

          Logo, imagino q vc deva saber mais sobre o caso.

          Vc é um menino imaginativo, por certo.

          Melhor, se o homem extinguiu o mamute, se é q vc concorda, em q nível de dificuldade estaria a caçada ao bichano: fácil, médio ou difícil?

          Mas é muita cara de pau, hein sujeito? Eu fiz a pergujnta. Não pense que vc passará a ser mais inteligente usando de uma abordagem tão ridiculamente estúpidfa, tentando fazer a minha pergunta voltar-se contra mim. Vc mostrou incapacidade de argumentar, usaou de falácias sem sentido, choramingou, usou de artigos não relacionados com o texto, não postou nada que contradissesse e, pior!, teve a capacidade de ficar sapateando que nem criança, me chamando de tongo. Nem pra xingar vc serve, sujeito. Que lástima. Vc é a rova viva do que mcAllister disse. Tsc tsc.

          mas, tudo bem. Eu sou grande e soberbamente benevolente. Pode continuar a postar. Os leitores estão se divertindo muito.

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          1. @André,
            1 – Os artigos até poderiam ser contraditórios, se tivessem ligação com o mesmo tema, o que não é o caso.

            Um artigo argumenta sobre a maior capacidade física de nossos ancestrais e o outro sobre os limites da capacidade física de acordo com a teoria construtal. Claro, vc está coberto de razão… um não tem nada a ver com o outro!

            2 – “O papo nunca foi sobre mamutes”

            Isso resume consideravelmente o problema. Vc só foge.

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          2. 1) Pois é. Um compara dois indivíduos, o outro como os indivíduos de hoje sãop. Ok, muita relação.

            2) Bom ver que vc foi incapaz de refutar os demais pontos, só lhe restando dizer que eu fujo. Tsc Tsc.

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  7. 1) Pois é. Um compara dois indivíduos, o outro como os indivíduos de hoje são. Ok, muita relação.
    Não, imagina, não tem relação nenhuma. Eu q vejo coisas onde não tem…
    A Teoria Construtal indica os limites da capacidade física humana. Se vc não sabe, não importa o qto uma pessoa treine, se ela não tem potencial genético, ela não será campeã nos 100m rasos.
    Primeiro: a população atual é bem maior e surge bem mais gente na ponta da curva de gauss.
    Segundo: os ancestrais passavam por períodos de fome e tinham uma medicina precária, portanto tinham um desenvolvimento parco do seu potencial genético. Eram sabidamente mais baixos e uma das explicações atuais são justamente a alimentação e a saúde precárias.

    2) Bom ver que vc foi incapaz de refutar os demais pontos, só lhe restando dizer que eu fujo. Tsc Tsc.
    Cara, se tu revisar, vai ver q essa mensagem se resumiu praticamente a sarcasmo e “#mimimimi”. Não tenho pq perder tempo respondendo essas coisas…

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        1. @André,
          Realmente não tinha como vc entender essa mensagem se vc não entendeu a anterior. Fazer o q se algumas pessoas estão intelectualmente 2 DP abaixo da média… paciência…

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  8. Pelo que entendi, temos dois problemas aqui: a comparação com os homens modernos e com os hominídeos.
    Na comparação com os indivíduos de hoje, o tamanho dos neandertais não seria tão relevante, uma vez que a evolução selecionou os indivíduos mais aptos àquele meio e, como não dispunham de muitas ferramentas, a força física era, provavelmente, um atributo importante, desse modo é natural se esperar uma formação muscular mais adequada a esse meio, além do que, alguém por aqui se dispõe a uma queda de braço com um chimpanzé baixinho?
    Mesmo que o número de indivíduos fosse menor, a pressão da seleção natural era maior, que nos indivíduos de hoje: vida curta, intensa e com uma provável morte brutal.
    No que diz respeito à força bruta, acredito ser provável que o artigo esteja certo. Um ponto interessante é que, pelo tipo de sociedade (por falta de palavra melhor) em que viviam os neandertais, é de se esperar que a variação de tipos físicos fosse bem menor que hoje, em que podemos ter um governador exterminador e um nerd rato de teclado: a população atual é muito grande, mas a variação de tipos também, sem falar do grande número de indivíduos sedentários (alguém imagina uma aldeia de neandertais sedentários?).
    Se fosse tomado um grupo de 1000 neandertais (com uma provável variação insignificante de tipos físicos), para ser comparado com um grupo de 1000 indivíduos atuais (com anos de Big Macs, provavelmente), eu não apostaria nada, nos gênios de hoje.

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  9. Com todo o respeito ao artigo citado, usar a conclusão que o desempenho dos atletas tem relação com tamanho e massa me parece válido, desde que se compare indivíduos da mesma espécie.
    O neandertal não é da mesma espécie que nós, portanto a Teoria Construtural deveria ser aplicada entre eles, podendo concluir que neandertais maiores seriam mais fortes (dã), mas não podendo servir de base para comparar com o homo sapiens; só para sublinhar: alguém quer tentar uma queda de braço com um chipanzé?

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    1. @Joseph K,
      Oi Joseph K,
      Concordo com vc sobre os Neandertais, dado q eram outra espécie, com outro potencial genético. Talvez vc tenha notado q usei a mesma linha argumentativa.
      No entanto, por outro lado, não sei se vc concorda comigo, duvido muito q Homo sapiens do início do século passado tenham tido um potencial genético tão superior ao dos atletas de ponta atuais para superá-los mesmo em condições de vida e desenvolvimento significativamente piores. Provavelmente o mesmo vale para ancestrais Homo sapiens milhares ou dezenas de milhares de anos mais antigos dado q a evolução osteomuscular dos seres humanos nos últimos 70 mil anos foi suficientemente pequena para q os arqueólogos não tenham identificado mudanças significativas nos fósseis estudados. Apesar disso, estudos genéticos recentes mostram q o homem evoluiu 100 vezes mais rápido q os chimpanzés nos últimos 10 mil anos, ao contrário das expectativas. Uma das principais explicações é o aumento da população, o q teria acarretado um maior arcabouço para a ação da seleção natural.
      http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT26021-15224-26021-3934,00.html

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      1. Pérola! Luiz Juliano acha que neandertais viviam no início do século. Caso contrário, não estaria batendo na tecla dos atletas do século passado com os deste século.

        Resultado? Possivelmente, possiuvelmente, possivelmente… Assim, pode-se inferir qualquer coisa.

        Dialogar assim é o mesmo que discutir Relatividade com um peixe dourado.

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        1. @André,
          Vc só sofre de retardo mental, só pode!!
          Está claramente escrito Homo sapiens, seu tongo!!
          A minha mensagem cursa primeiro concordando com a crítica q o Joseph faz ao artigo e depois solicita a opinião dele também sobre a comparação q o artigo faz entre os Homo sapiens pré-históricos, do século passado e contemporâneos.
          Depois sou eu q não sei interpretar!!

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  10. Primeiramente, gostaria de dizer como li o presente artigo, antes de passar a argumentar sobre a discussão.
    Ao que me parece, a intenção do autor do livro foi mostrar como os, para nós, impressionantes feitos atléticos da atualidade ficam em desvantagem, quando comparados com
    indivíduos do passado (da pré-história ao passado recente).
    Embora o artigo e os reviews do livro passem a impressão que todos os indivíduos fossem capazes desses feitos(a), imagino que a real intenção do autor (do livro que, a propósito, não li) tenha sido ilustrar como diferentes populações (em diferentes épocas e sob diferentes pressões) produziram massas de indivíduos capazes desses feitos, em condições muito menos favoráveis, e em proporção significativamente superior aos dias de hoje.
    Nesses termos, a comparação com o Homem de Neandertal pode, ou não, ser aceitável, dado que (provavelmente) não é nosso antepassado, mas nosso “tio”.
    Quanto às evidências apresentadas sobre a capacidade de salto, acho que cabe uma correção ao artigo, pois onde se lê “Os tutsi, de Ruanda, conseguiam superar o recorde de salto em distância – cerca de 2,45 metros”, acho que o correto é “altura”, e não distância.
    Não dispomos, pelo artigo (por não termos, no momento, acesso ao livro) as evidências disso, por isso apenas vou observar superficialmente o assunto.
    Com relação a velocidade dos aborígines australianos de 20 mil anos atrás, a situação é diferente, uma vez que pegadas (com formato, profundidade e distâncias conhecidas) são um bom indicador a altura e da velocidade do indivíduo, além de serem provas materiais. (37km/h=10,28m/s, ou seja, 100m em 9,73s!)

    Quanto à crítica ao presente artigo, vou ponto a ponto:

    1) Os neandertais. Aqui acho que há consenso, que a comparação feita é correta, no sentido que seriam mais fortes (e com cérebros grandes, também, antes que alguém fale em xadrez), mas a polêmica recai em decidir se eram nossos avós ou tios, o que pode levar à comporação com os atuais chimpanzés;
    2) Acho improvável que aborígemes tenham pensado, 20 mil anos atrás, em forjar pegadas para dar impressão de mais velocidade, do que eram capazes, o que nos leva a aceitar essa evidência (não vista por mim, como tudo o mais, sobre o livro) (b). O que seria objeto de crítica seria o método utilizado para chegar a esse valor, para a velocidade;
    3) Com relação aos legionários romanos, remadores gregos e arremessadores de lanças aborígenes, temos que levar em consideração a) o desenvolvimento da sociedade, sua capacidade de produzir excessos de alimentos e sustentar classes especialiazadas que não produziam alimentos b) a possível variação genética dos últimos 2 mil anos (não comprovada, mas a favor do homem atual) c) desenvolvimento tecnológico e d) cultura.

    Mesmo com tudo isso em mente, devo frisar que, no meu ponto de vista, o autor (do livro, que nenhum de nós leu, ainda) não se referia a indivíduos, em específico, mas à capacidade de sociedades antigas produzirem indivíduos fisicamente mais aptos, quando comparadas amostras significativas.
    Aqui tenho que justificar porque penso assim, e não por que acharia que a antigüidade produzisse recordistas olímpicos por atacado.
    Em primeiro lugar, acho que seria fora de propósito, escrever um livro para especular sobre o surgimento de uma pessoa com certas características, nessa ou naquela sociedade, nesse ou naquele tempo; em segundo creio que a formação do autor, de antropólogo, faz com que ele tente entender o Homem no sentido amplo.
    Isto justificado (pelo menos para mim), entendo que muitos romanos não eram legionários, mas artesãos ou servos; que muitos atenienses não eram remadores, mas políticos ou cidadãos; por outro lado, muitos humanos atuais não são halterofilistas nem velocistas, mas empurradores de mouse; então a pergunta é: qual a proporção esperada, em cada uma dessas civilizações, de pessoas em um lado ou outro, da curva?

    4) Não acredito que, em nossa sociedade, a distribuição de indivíduos x aptidão física seja uma normal, pois a maior concentração de indivíduos se acumularia no lado da “ociosidade”, e não do “atletismo”. (c)
    Por outro lado, uma menor dependência da tecnologia e o uso de ferramentas menos sofisticadas, deve ter contribuído para a maior aptidão física, dos habitantes do mundo antigo, com a obesidade no outro lado da curva.
    A maior população existente hoje, apenas serve para dar a impressão que temos muitos atletas, pois em número absoluto eles aumentaram, no entanto, quando comparado ao porcentual na população, é questionável dizer que hoje estamos melhor que há 2 mil anos.

    5) A pesquisa que correlaciona massa e altura com desempenho atlético é uma observação a posteriori, ou seja, ela observa indivíduos que já são atletas e busca um fator comum entre eles, e com base nisso, fez-se uma extrapolação de como seria o desempenho de um “atleta de ponta” antigo. Pois bem, talvez isso faça sentido para o limite que possa ser alcançado, mas como defendo, não diz nada sobre a a média ou a moda da população, estabelecendo, apenas, um limite superior.
    De qualquer modo, a relação de massa e altura com desempenho é apenas uma teoria, e as pegadas dos aborígenes são evidência material que a contraria, então, talvez, fosse correto analisar melhor as evidências e repensar a teoria.

    6) Populações que estejam morrendo de fome dificilmente produziriam atletas, pois uma condição para isso é o excedente de alimentos, porém, no mundo antigo, que foi pontuado por fome e peste, houve muitos períodos e lugares onde foi possível produzir alimentos em quantidade, para sustentar políticos, soldados, artesãos e outras classes que não produziam alimentos.
    No artigo, os exemplos das antigas Roma e Atenas, claramente se enquadram nesse caso.

    7) Quanto ao artigo que fala da rápida evolução humana, ele não diz quais foram os genes, nem as características que, supostamente, evoluíram rápida e recentemente, sendo, portanto, indiferente.

    Da maneira como vejo, o artigo tem falhas, mas concordo com a premissa que, proporcionalmente, o homem de hoje é, em média, menos apto, fisicamente, que os homens da antigüidade, não por acreditar que todos eles pudessem superar os recordes olímpicos, mas por entender que a população, como um todo, seria mais apta, e que o homem de hoje é “refém” da tecnologia.


    (a) o único caso parecido com isso, no artigo é o dos Tutsi, mas ainda assim não fica claro, que sejam todos “recordistas olímpicos”, apenas que saltavam a “própria altura”.
    (b) acho aceitável utilizar uma suposição, desde que ela não seja a base de outras, para encaminhar a uma conclusão.
    (c)Obesidade: Brasil está no primeiro mundo da obesidade
    Obesidade já é considerada epidemia mundial

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    1. A polêmica ocorrida nos comentários baseia-se na simples comparação onde não há comparação.

      Fato: Registros fósseis indicam que havia humanos em melhores condições de conseguirem desempenho atlético ligeiramente INFERIOR aos de hoje. MAAAAAAAAS,os atletas de hoje usam tecnologia de vestimenta, calçados e acessórios (varas de salto, pistas de atletismo etc.). Isso dá aos antigos uma vantagem. Peguem o atleta olímpico de hoje, dê-lhe uma tanga, e solte-o descalço na savana africana.

      Outro ponto que não foi percebido. O autor do livro nunca disse que os neandertais eram nossos ancestrais. Ele comparou um hominídeo com um hominídeo atual forte. Como o único hominídeo existente hoje é um ser humano, ele só conseguir traçar este paralelo. Assim, ele tomou de um ícone de força: O scharza, e o usou como referencial, dizendo que uma mulher neandertal o ganharia numa queda de braço. É como eu apostar corrida com ganso (quem teve sítio, sabe o que é ver um ganso correndo na sua direção pra te atacar; gansos não deram origem ao ser humano, é um fator de comparação.

      Outro ponto está na Antiguidade. Sim, a maioria da população não era formada por gladiadores. Estes eram bem alimentados e bem cuidados, porque representavam dinheiro. NUNCA Roma teria condição de suprir todo o seu exército; assim, eles deixavam os soldados expoliar o que foi conquistado, ficando com o que pudessem pegar, desde escravos, ouro ou mesmo comida. Ainda assim, eles só contavam com a tecnologia militar da época. Soltem um fuzileiro, comando ou mesmo o Rambo contra um pretoriano e o final seria claro: Pretoriano in, Rambo dead.

      O % de pessoas que dependiam muito mais de força física era maior, porque a população era menor. Por causa exatamente das pestes e doenças, acarretou que os mais adaptados e com condição de se nutrir adequadamente sobreviveram. Isso é seleção natural E artificial.

      Fara finalizar, uma coisa: se Nadia Comaneci não tivesse sido treinada desde pequena, quase bebezinho, visando ser uma ginasta, ela estaria servindo cafezinho, pois NUNCA teria conseguido a nota máxima e, por conseguinte, medalha de ouro nas Olimpíadas.

      De 10.000, sai um apenas.

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    2. @Joseph K,
      1 – O que seria objeto de crítica seria o método utilizado para chegar a esse valor, para a velocidade;

      R: Precisamente, é isso q coloquei em dúvida anteriormente.

      2 – Mesmo com tudo isso em mente, devo frisar que, no meu ponto de vista, o autor (do livro, que nenhum de nós leu, ainda) não se referia a indivíduos, em específico, mas à capacidade de sociedades antigas produzirem indivíduos fisicamente mais aptos, quando comparadas amostras significativas.

      R: Ok, até entendo q essa foi uma das intenções do autor e, pode acreditar, eu não fiquei encasquetado com isso num primeiro momento. O problema é ele afirmar q os dados usados para isso também o levaram a conclusão de q os ancestrais Homo sapiens batiam os recordes Olímpicos atuais. Isso me fez duvidar fortemente dos dados q ele usou.

      3 – qual a proporção esperada, em cada uma dessas civilizações, de pessoas em um lado ou outro, da curva?

      R: Em cada civilização teremos uma curva de gauss, com as devidas proporções estabelecidas pela curva. As diferenças entre as civilizações dependerão da média e do tamanho população. Existem mais pessoas obesas atualmente, mas ainda assim se forma uma curva de gauss na medição do desempenho atlético de uma amostra aleatória e suficientemente grande da nossa população. Mesmo se toda a população contemporânea fosse obesa, formar-se-ia uma curva de gauss. Nesse caso, muito provavelmente o desempenho dos antigos seria maior.

      4 – Não acredito que, em nossa sociedade, a distribuição de indivíduos x aptidão física seja uma normal, pois a maior concentração de indivíduos se acumularia no lado da “ociosidade”, e não do “atletismo”.

      R: Mas é exatamente isso q ocorre, uma normal, porque a aptidão física dos seres humanos respeita o requisito para a formação da curva: o teorema do limite central. Os genes se distribuem de forma aleatória na população, sendo q a roleta genética produzirá recordistas, obesos ociosos e todo um gradiente de indivíduos entre eles.

      5 – Por outro lado, uma menor dependência da tecnologia e o uso de ferramentas menos sofisticadas, deve ter contribuído para a maior aptidão física, dos habitantes do mundo antigo, com a obesidade no outro lado da curva.
      A maior população existente hoje, apenas serve para dar a impressão que temos muitos atletas, pois em número absoluto eles aumentaram, no entanto, quando comparado ao porcentual na população, é questionável dizer que hoje estamos melhor que há 2 mil anos.

      R: Penso q isso só pode ocorrer de duas formas. Ou os seres humanos atuais tem menor potencial genético do q antes, o q me parece duvidoso. Ou os humanos atuais mantem potencial genético semelhante aos antigos, mas simplesmente não o usa, o q tb me parece duvidoso dada a medicina do esporte atual. Além disso, a teoria construtal diz q os nossos atletas estão próximos dos limites para seus pesos e alturas. Lembre q a minha crítica não é sobre a média do desenvolvimento físico atual, mas sobre o potencial genético dos q ganharam na roleta genética todos os genes para serem ótimos atletas. E olha q numa população de mais de 6 bilhões, isso ocorre com uma frequência bastante grande.

      6 – A pesquisa que correlaciona massa e altura com desempenho atlético é uma observação a posteriori, ou seja, ela observa indivíduos que já são atletas e busca um fator comum entre eles, e com base nisso, fez-se uma extrapolação de como seria o desempenho de um “atleta de ponta” antigo. Pois bem, talvez isso faça sentido para o limite que possa ser alcançado, mas como defendo, não diz nada sobre a a média ou a moda da população, estabelecendo, apenas, um limite superior.

      R: Uma coisa é argumentar sobre os limites da capacidade e outro é considerar o qto foi atingido, dadas as condições do momento. Os antigos tinham menor altura e portanto tinham menor potencial, tanto nos recordes como na média! No entanto, como o ambiente promovia a atividade física, a média foi deslocada para direita tornando a curva mais apiculada, leptocúrtica.
      A nossa sociedade, por outro lado, tem maior potencial pela maior altura, portanto tanto os recordes como a média tem maior potencial. No entanto, como existem mais obesos, talvez a média esteja deslocada para a esquerda tornando a curva achatada, platicúrtica, já q atualmente existem atletas explorando completamente ou quase completamente seu potencial.
      Assim a média real dos antigos poderia ser maior, mas o potencial menor, tendo recordes menores.
      Em todos esses casos a média é a moda.

      7 – De qualquer modo, a relação de massa e altura com desempenho é apenas uma teoria, e as pegadas dos aborígenes são evidência material que a contraria, então, talvez, fosse correto analisar melhor as evidências e repensar a teoria.

      R: Joseph, sei q teoria no português usualmente traz a idéia de hipótese de conhecimento especulativo, mas talvez não seja isso o q a Teoria Construtal é. Teoria Científica não é o mesmo q hipótese.
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
      Como já escrevi, duvido substancialmente da credibilidade das supostas avaliações das pegadas dos aborígenes… No entanto, talvez seja isso mesmo, talvez eu esteja errado com minhas dúvidas… e então seria realmente necessário reformular a Teoria. Mas por enquanto prefiro aguardar novos dados.

      8 – Populações que estejam morrendo de fome dificilmente produziriam atletas, pois uma condição para isso é o excedente de alimentos, porém, no mundo antigo, que foi pontuado por fome e peste, houve muitos períodos e lugares onde foi possível produzir alimentos em quantidade, para sustentar políticos, soldados, artesãos e outras classes que não produziam alimentos.
      No artigo, os exemplos das antigas Roma e Atenas, claramente se enquadram nesse caso.

      R: É verdade, mas mesmo assim a medicina era mais precária e apesar do excedente para formar classes, existia muita concentração num mundo com muito menos alimentos. Medindo a fome proporcionalmente ao tamanho da população, não sei se existe mais fome hoje ou nos melhores períodos da antiguidade, levando em conta produção de alimentos, tamanho da população e concentração. No entanto, desconfio q atualmente existe menos fome, proporcionalmente.

      9 – Quanto ao artigo que fala da rápida evolução humana, ele não diz quais foram os genes, nem as características que, supostamente, evoluíram rápida e recentemente, sendo, portanto, indiferente.

      R: É, eu só estava prevenindo. Tinha escrito q os dados arqueológicos dos fósseis do Homo sapiens dos últimos 150 mil anos não indicam modificações osteomusculares significativas. E, uma pessoa mal intensionada poderia deduzir q eu teria escrito q não houve evolução biológica do Homo sapiens nos últimos 150 mil anos. No entanto, isso não é verdade, como mostra o artigo.
      Mas o artigo cita alguns genes q evoluíram, como o da lactulose ou o dos olhos azuis, embora isso não pareça ter papel no potencial genético de um atleta.

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      1. @luizjuliano1982,
        5 – Por outro lado, uma menor dependência da tecnologia e o uso de ferramentas menos sofisticadas, deve ter contribuído para a maior aptidão física, dos habitantes do mundo antigo, com a obesidade no outro lado da curva.
        A maior população existente hoje, apenas serve para dar a impressão que temos muitos atletas, pois em número absoluto eles aumentaram, no entanto, quando comparado ao porcentual na população, é questionável dizer que hoje estamos melhor que há 2 mil anos.

        R: Penso q isso só pode ocorrer de duas formas. Ou os seres humanos atuais tem menor potencial genético do q antes, o q me parece duvidoso. Ou os humanos atuais mantem potencial genético semelhante aos antigos, mas simplesmente não o usa, o q tb me parece duvidoso dada a medicina do esporte atual.
        Você está desconsiderando o aumento do sedentarismo (com a conseqüente obesidade) e a mudança nos hábitos de alimentação; quanto à medicina esportiva, ela não está disponível ao grosso da população, tendo, portanto, pouco (ou nenhum) impacto na média da mesma.

        Além disso, a teoria construtal diz q os nossos atletas estão próximos dos limites para seus pesos e alturas. Lembre q a minha crítica não é sobre a média do desenvolvimento físico atual, mas sobre o potencial genético dos q ganharam na roleta genética todos os genes para serem ótimos atletas. E olha q numa população de mais de 6 bilhões, isso ocorre com uma frequência bastante grande.
        O foco não é as “pessoas que ganham na roleta”, mas o grosso da população.
        Vou usar dados do Brasil, na ausência de um indicador mundial, mas deve ser uma aproximação razoável.
        Acredito que indivíduos com obesidade são incapazes de atingir um desempenho atlético, mesmo mediano, assim 10,98% da população com 20 anos ou mais estão fora; podemos assumir, também que pessoas com sobrepeso terão sérias dificuldades em atingir um desempenho atlético, logo, podemos tirar mais 29,2% dessa mesma população; ainda resta retirar os subnutridos, que são 4,0%, totalizando 44,18% da população acima de 20 anos.(fonte IBGE. 1)
        O raciocínio é simples: pessoas com impedimento (subnutrição ou excesso de peso) não podem ter desempenho atlético, porém, pessoas com peso normal não necessariamente terão tal desempenho, ou seja, da parcela da população com peso normal (55,82%), nem todos terão aptidão física, pois podem ser sedentários com “sorte na balança”; assim, considero seguro concluir que bem menos da metade da população teria condições de desenvolver algum potencial atlético.
        O desempenho atlético é função da condição corporal (vou assumir a genética como constante, dado que não há evidência de alteração significativa, nos últimos 2 mil anos), ou seja, dos tipos: subnutrido, normal, sobrepeso e obeso. Como foi demonstrado, é razoável supor que mais da metade da população

        atual não tem condições, para tentar um feito atlético.
        Agora comparemos, nesses mesmos termos, com, digamos, a Roma Antiga.
        A proporção de pessoas subnutridas era maior? Quase certamente. A proporção de pessoas obesas era menor? Também é praticamente certo. A soma desses dois números é maior ou igual, à do Brasil de hoje? Improvável. A ocasional falta de alimentos poderia ser suprida com a “fonte externa”, com a “ajuda” das legiões, além do que, o número de pessoas acima do peso, com certeza era bem inferior aos 40,18% de hoje.

        Quanto ao benefício da estatura, não creio que ele se aplique a todas as modalidades esportivas: queda de braço (citada no artigo) e maratona, por exemplo.
        Acho muito temerário, um cientista se propor a desenvolver uma “equação do atleta”, baseado apenas em duas variáveis.

        O foco do meu argumento é, como deixei claro, que não se trata de recordes, mas da população como um todo.
        “Ah, mas o artigo fala isso e aquilo de recordes e exterminador”. Por certo, mas esse artigo é um review (ou press release) de um livro, e tenho certeza que os editores entenderam que polemizar renderia mais vendas, que um resumo dos dados amostrais.

        R: Uma coisa é argumentar sobre os limites da capacidade e outro é considerar o qto foi atingido, dadas as condições do

        momento.
        Mas é essa a questão: não estou defendendo que os antigos

        pudessem superar as marcas de hoje, a qualquer momento, em uma Olimpíada, com a seleção de Roma x China, mas que, na comparação de duas amostras significativas, nós perderíamos, não importando que hoje tenhamos um potencial de X% a mais, esse “potencial” é desperdiçado via vida sedentária e maus hábitos alimentares. Em uma analogia, na Arábia Saudita existem pessoas muito ricas e a população tem uma boa média de renda, mas isso é aparente: grande parte da população é pobre.

        A nossa sociedade, por outro lado, tem maior potencial pela maior altura, portanto tanto os recordes como a média tem maior potencial. No entanto, como existem mais obesos, talvez a média esteja deslocada para a esquerda tornando a curva achatada, platicúrtica, já q atualmente existem atletas explorando completamente ou quase completamente seu potencial.
        Assim a média real dos antigos poderia ser maior, mas o potencial menor, tendo recordes menores.Em todos esses casos a média é a moda.

        Não concordo que a média seja igual a moda, em nenhum dos casos. Como disse, acima, a quantidade de pessoas (6 bilhões) pode mascarar a realidade, dando a impressão de uma legião de atletas. A genética do homem de hoje e o de 2 mil anos atrás, é a mesma, para esse efeito, o que vai ser crucial em determinar a faixa da população apta a um desempenho atlético será a diferença tecnológica, a especialização e a alimentação. Enfatizando: não estou me referindo à possibilidade de descoberta de um super-homem, mas do desempenho da população, como um todo.
        Desses fatores, a alimentação pesa a favor de nós (mas os hábitos alimentares, não), mas a tecnologia não; ela pode ajudar no desempenho em provas (superfícies, trajes e outros

        equipamentos), mas para a população em geral, ela é prejudicial, por incentivar o sedentarismo: a tecnologia está a favor do atleta, mas contra o homem comum.A especialização trabalha a favor das duas populações: a dos atletas de hoje e, digamos, dos legionários de Roma. Volto a insistir que essa teoria pode estipular um limite superior, ao desempenho, porém ela não diz nada, sobre a moda, nem a média, das populações: ela não faz previsões.
        Como foi colocado, acima, a proporção da população de hoje, em condições para ser atleta, é bem menor que na Antigüidade, e isso não é devido ao “potencial genético” nem ao “potencial da estatura”, mas ao aumento do sedentarismo, um “benefício” do desenvolvimento tecnológico.

        7 – De qualquer modo, a relação de massa e altura com desempenho é apenas uma teoria, e as pegadas dos aborígenes são evidência material que a contraria, então, talvez, fosse correto analisar melhor as evidências e repensar a teoria.
        R: Joseph, sei q teoria no português usualmente traz a idéia de hipótese de conhecimento especulativo, mas talvez não seja isso o q a Teoria Construtal é. Teoria Científica não é o mesmo q hipótese.http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
        HAHAHAHA! Eu sabia! De tanto mandar esse link para os crentes, alguém ainda acabaria mandando ele, para mim.
        No entanto, estou decepcionado, se você bem observar, verá que não ná nada, em meu comentário, que dê a entender que desconheço a diferença; o que disse ainda é válido: se alguma evidência concreta for encontrada, que contrarie uma teoria (no sentido de Teoria Científica, é claro), ela deve a) ser abandonada, b) revista para acomodar os novos fatos ou c) ser tomada como uma aproximação conveniente, enquanto outra, mais completa, toma seu lugar.
        É como aquela historinha sobre fósseis de coelho no Cambriano…
        Se comprovada a solidez do registro, os pesquisadores >deveriam< ter a decência de rever a teoria, mas (muito provavelmente) não o farão, de qualquer maneira, pois ela serve como aproximação e, sejamos francos, não creio que haja IgNobel em quantidade suficiente, para essas pesquisas.

        Como já escrevi, duvido substancialmente da credibilidade das supostas avaliações das pegadas dos aborígenes… No entanto, talvez seja isso mesmo, talvez eu esteja errado com

        minhas dúvidas… e então seria realmente necessário reformular a Teoria. Mas por enquanto prefiro aguardar novos dados.
        Não creio ser necessário “aguardar novos dados”, as pegadas, se devidamente analisadas, e confirmadas, são prova suficiente, mas isso depende da publicação da metodologia, é claro.

        R: É verdade, mas mesmo assim a medicina era mais precária e apesar do excedente para formar classes, existia muita concentração num mundo com muito menos alimentos. Medindo a fome proporcionalmente ao tamanho da população, não sei se existe mais fome hoje ou nos melhores períodos da antiguidade, levando em conta produção de alimentos, tamanho da população e concentração. No entanto, desconfio q atualmente existe menos fome, proporcionalmente.
        Mas comer mais não significa comer melhor, hoje temos menos fome (?), mas não implica que haja, proporcionalmente, mais pessoas atléticas. Se estivéssemos comendo bem, não haveria tantas pessoas acima do peso.

        9 –
        R: É, eu só estava prevenindo. Tinha escrito q os dados arqueológicos dos fósseis do Homo sapiens dos últimos 150 mil anos não indicam modificações osteomusculares significativas.
        Mas, segundo a mesma pesquisa nós tivemos, sim, essas alterações:
        “According to McAllister humans have lost 40 percent of the shafts of the long bones because they are no longer subjected to the kind of muscular loads that were normal before the industrial revolution.”.(2)

        De qualquer forma, muito de seu argumento é baseado na teoria construída sobre duas variáveis, e na percepção que os antigos não poderiam superar as marcas de hoje, mas, volto a insistir que isso não é relevante, dado que, em minha opinião, o desempenho médio deles (em igualdade de condições) seria superior ao nosso, reflexo do sedentarismo da mudança dos hábitos alimentares.

        1- Excesso de peso atinge 38,8 milhões de brasileiros adultos
        2- http://www.physorg.com/news175332184.html

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  11. Oi Joseph K,

    1 – Por outro lado, uma menor dependência da tecnologia e o uso de ferramentas menos sofisticadas, deve ter contribuído para a maior aptidão física, dos habitantes do mundo antigo, com a obesidade no outro lado da curva.
    A maior população existente hoje, apenas serve para dar a impressão que temos muitos atletas, pois em número absoluto eles aumentaram, no entanto, quando comparado ao porcentual na população, é questionável dizer que hoje estamos melhor que há 2 mil anos.
    Penso q isso só pode ocorrer de duas formas. Ou os seres humanos atuais tem menor potencial genético do q antes, o q me parece duvidoso. Ou os humanos atuais mantem potencial genético semelhante aos antigos, mas simplesmente não o usa, o q tb me parece duvidoso dada a medicina do esporte atual.

    JK: Você está desconsiderando o aumento do sedentarismo (com a conseqüente obesidade) e a mudança nos hábitos de alimentação; quanto à medicina esportiva, ela não está disponível ao grosso da população, tendo, portanto, pouco (ou nenhum) impacto na média da mesma.

    R: Como escrevi, a segunda hipótese seria a de não utilizar todo o potencial genético. A obesidade ou o sedentarismo trabalham nesse sentido. A medicina não tem impacto sobre a média, mas tem no desenvolvimento de recordes, e isso é o q defendo desde o início.

    2 – Além disso, a teoria construtal diz q os nossos atletas estão próximos dos limites para seus pesos e alturas. Lembre q a minha crítica não é sobre a média do desenvolvimento físico atual, mas sobre o potencial genético dos q ganharam na roleta genética todos os genes para serem ótimos atletas. E olha q numa população de mais de 6 bilhões, isso ocorre com uma frequência bastante grande.

    JK: O foco não é as “pessoas que ganham na roleta”, mas o grosso da população.
    Vou usar dados do Brasil, na ausência de um indicador mundial, mas deve ser uma aproximação razoável.
    Acredito que indivíduos com obesidade são incapazes de atingir um desempenho atlético, mesmo mediano, assim 10,98% da população com 20 anos ou mais estão fora; podemos assumir, também que pessoas com sobrepeso terão sérias dificuldades em atingir um desempenho atlético, logo, podemos tirar mais 29,2% dessa mesma população; ainda resta retirar os subnutridos, que são 4,0%, totalizando 44,18% da população acima de 20 anos.(fonte IBGE. 1)
    O raciocínio é simples: pessoas com impedimento (subnutrição ou excesso de peso) não podem ter desempenho atlético, porém, pessoas com peso normal não necessariamente terão tal desempenho, ou seja, da parcela da população com peso normal (55,82%), nem todos terão aptidão física, pois podem ser sedentários com “sorte na balança”; assim, considero seguro concluir que bem menos da metade da população teria condições de desenvolver algum potencial atlético.
    O desempenho atlético é função da condição corporal (vou assumir a genética como constante, dado que não há evidência de alteração significativa, nos últimos 2 mil anos), ou seja, dos tipos: subnutrido, normal, sobrepeso e obeso. Como foi demonstrado, é razoável supor que mais da metade da população atual não tem condições, para tentar um feito atlético.
    Agora comparemos, nesses mesmos termos, com, digamos, a Roma Antiga.
    A proporção de pessoas subnutridas era maior? Quase certamente. A proporção de pessoas obesas era menor? Também é praticamente certo. A soma desses dois números é maior ou igual, à do Brasil de hoje? Improvável. A ocasional falta de alimentos poderia ser suprida com a “fonte externa”, com a “ajuda” das legiões, além do que, o número de pessoas acima do peso, com certeza era bem inferior aos 40,18% de hoje.

    R: Mesmo q a metade da população mundial seja desconsiderada, ainda teríamos 3 bilhões de habitantes e na época do Império Romano só existiam aproximadamente 300 milhões de pessoas, sem desconsiderar uma única pessoa!

    3 – Quanto ao benefício da estatura, não creio que ele se aplique a todas as modalidades esportivas: queda de braço (citada no artigo) e maratona, por exemplo. Acho muito temerário, um cientista se propor a desenvolver uma “equação do atleta”, baseado apenas em duas variáveis.

    R: Pois é, eu tb tenho minhas dúvidas sobre o qto isso pode abranger. Tenho dúvida sobre a maratona por exemplo.

    4 – O foco do meu argumento é, como deixei claro, que não se trata de recordes, mas da população como um todo.

    R: Eu já tinha entendido cara e estou tomando cuidado para não fazer confusão.

    5 – A nossa sociedade, por outro lado, tem maior potencial pela maior altura, portanto tanto os recordes como a média tem maior potencial. No entanto, como existem mais obesos, talvez a média esteja deslocada para a esquerda tornando a curva achatada, platicúrtica, já q atualmente existem atletas explorando completamente ou quase completamente seu potencial.
    Assim a média real dos antigos poderia ser maior, mas o potencial menor, tendo recordes menores. Em todos esses casos a média é a moda.

    JK: Não concordo que a média seja igual a moda, em nenhum dos casos. Como disse, acima, a quantidade de pessoas (6 bilhões) pode mascarar a realidade, dando a impressão de uma legião de atletas. A genética do homem de hoje e o de 2 mil anos atrás, é a mesma, para esse efeito, o que vai ser crucial em determinar a faixa da população apta a um desempenho atlético será a diferença tecnológica, a especialização e a alimentação. Enfatizando: não estou me referindo à possibilidade de descoberta de um super-homem, mas do desempenho da população, como um todo.
    Desses fatores, a alimentação pesa a favor de nós (mas os hábitos alimentares, não), mas a tecnologia não; ela pode ajudar no desempenho em provas (superfícies, trajes e outros equipamentos), mas para a população em geral, ela é prejudicial, por incentivar o sedentarismo: a tecnologia está a favor do atleta, mas contra o homem comum.A especialização trabalha a favor das duas populações: a dos atletas de hoje e, digamos, dos legionários de Roma. Volto a insistir que essa teoria pode estipular um limite superior, ao desempenho, porém ela não diz nada, sobre a moda, nem a média, das populações: ela não faz previsões.
    Como foi colocado, acima, a proporção da população de hoje, em condições para ser atleta, é bem menor que na Antigüidade, e isso não é devido ao “potencial genético” nem ao “potencial da estatura”, mas ao aumento do sedentarismo, um “benefício” do desenvolvimento tecnológico.

    R: Cara, já havia entendido essas tuas ponderações e já tinha pensado nelas antes mesmo de vc as citar na sua primeira mensagem. No entanto, mesmo assim, forma-se-á uma gaussiana e por consequência a média será igual a moda. Não importa se há mais obesos ou sedentários. A média pode até se desviar para a esquerda, mas a moda irá junto.
    A Teoria Construtal tb fala da média, mas não da média real, da potencial. Se os antigos romanos eram mais baixos em média, tinham menor potencial em média. No entanto, como vc mesmo escreveu, isso não quer dizer q de fato nós atualmente, em média, somos superiores aos antigos romanos. Nós podemos ter o potencial para isso, mas como somos mais obesos e sedentários, não utilizamos o potencial médio superior e talvez inclusive sejamos piores. Olha, já tinha escrito tudo isso na mensagem anterior inclusive citando q a normal atualmente é platicúrtica com média desviada para a esquerda e antigamente seria leptocúrtica com média desviada para a direita.
    Resumindo seria o seguinte. Pela altura maior teríamos uma gaussiana atualmente com potencial de média e recordes maiores. No entanto, pela condições ambientais como obesidade e sedentarismo, talvez nossa média esteja deslocada para a esquerda a tal ponto q seja menor q a média atingida pelos romanos. Por outro lado, os recordes não devem ter sido atingidos por esse efeito ambiental devido ao tamanho da população atual.

    6 – De qualquer modo, a relação de massa e altura com desempenho é apenas uma teoria, e as pegadas dos aborígenes são evidência material que a contraria, então, talvez, fosse correto analisar melhor as evidências e repensar a teoria.

    LJ: Joseph, sei q teoria no português usualmente traz a idéia de hipótese de conhecimento especulativo, mas talvez não seja isso o q a Teoria Construtal é. Teoria Científica não é o mesmo q hipótese.http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria

    JK: HAHAHAHA! Eu sabia! De tanto mandar esse link para os crentes, alguém ainda acabaria mandando ele, para mim.
    No entanto, estou decepcionado, se você bem observar, verá que não ná nada, em meu comentário, que dê a entender que desconheço a diferença; o que disse ainda é válido: se alguma evidência concreta for encontrada, que contrarie uma teoria (no sentido de Teoria Científica, é claro), ela deve a) ser abandonada, b) revista para acomodar os novos fatos ou c) ser tomada como uma aproximação conveniente, enquanto outra, mais completa, toma seu lugar.
    É como aquela historinha sobre fósseis de coelho no Cambriano…
    Se comprovada a solidez do registro, os pesquisadores >deveriam< ter a decência de rever a teoria, mas (muito provavelmente) não o farão, de qualquer maneira, pois ela serve como aproximação e, sejamos francos, não creio que haja IgNobel em quantidade suficiente, para essas pesquisas.

    R: Joseph, ironias da vida né? Mesmo assim, um desavisado interpretaria a palavra “teoria” citada por você em “é apenas uma teoria” como hipótese. Mesmo assim vc tem razão q a Teoria terá de se adapatar conforme os achados. Contudo, considero os dados utilizados para a formulação da Teoria Construtal mais consistentes e em maior qtidade. Não se resumem ao estudo de uma pegada, uma foto, histórias de remadores… Bom, imagino q o livro não tenha só isso, mas foi isso q foi passado pelo artigo.

    7 – minhas dúvidas… e então seria realmente necessário reformular a Teoria. Mas por enquanto prefiro aguardar novos dados.

    JK: Não creio ser necessário “aguardar novos dados”, as pegadas, se devidamente analisadas, e confirmadas, são prova suficiente, mas isso depende da publicação da metodologia, é claro.

    R: Gostaria de saber do grau de confiabilidade do estudos de pegadas com intuito de deduzir velocidades…

    8 – É, eu só estava prevenindo. Tinha escrito q os dados arqueológicos dos fósseis do Homo sapiens dos últimos 150 mil anos não indicam modificações osteomusculares significativas.

    JK: Mas, segundo a mesma pesquisa nós tivemos, sim, essas alterações:
    “According to McAllister humans have lost 40 percent of the shafts of the long bones because they are no longer subjected to the kind of muscular loads that were normal before the industrial revolution.”.(2)

    R: Interessante, mas não entendi perfeitamente. Com a palavra “shafts” ele se refere ao quê? A tuberosidades ósseas? Ao diâmetro dos ossos longos?
    De qq forma, suspeito q seria mais por modificações relacionadas ao uso do q por mudanças genéticas, sabendo q a Revolução Industrial é muito mais recente do q o período de 5000 anos citado pela reportagem que tratava da evolução humana recente.

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      1. Não é novidade pra ninguém (pelo menos pra quem tem um pouco de conhecimentos gerais) que nossos ancestrais eram mais fortes que nós, alguns quebrariam os ossos da mão sem soltar um gemido, mas o que acabou acontecendo? os inteligentes prevaleceram, pra mim o “fracotes” são os que ficaram pra trás

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        1. Que ótimo! Pode me enviar o projeto de uma represa, com todos os detalhes muito bem definidos? Pode me dar a proporção exata das misturas empregadas para o combustível de um ônibus espacial?

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          1. Hmm, como sou burro, não posso te entregar um projeto de uma represa para você (Facepalm) imagino então que os povos antigos conseguiriam, com sua incrível fodasticidade! eles corriam mais rápido que eu, sinto inveja saindo pelos meus poros.

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          2. Não totalmente. Por isso que permitimos comentários descabidos. Mas, qualquer coisa, sempre tem-se o site da Montfort, para os insatisfeitos.

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